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Postado por JOSÉ quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A hiperuricemia, que significa ácido úrico aumentado no sangue, é um distúrbio do metabolismos das proteínas, que pode acarretar depósitos de cristais nas articulações e nos rins, causando a artrite gotosa aguda e a calculose renal. É de consenso geral de que a redução da ingesta das nucleoproteínas pode ajudar a reduzir os níveis de ácido úrico anormalmente elevados. Já, na dieta do colesterol, aconselha-se a diminuição das gorduras saturadas, abundantemente encontradas nas carnes de origem animal, preferencialmente nas vermelhas e nas vísceras. Compreende-se então, de que, para aqueles que sofrem, simultaneamente, de excesso de ácido úrico e colesterol no sangue devem preterir os alimentos animais e preferir os vegetais. O rigor do regime alimentar deve ser proporcional a gravidade destas anormalidades metabólicas. Então, siga os conselhos abaixo:

ALIMENTOS ALTAMENTE PROIBIDOS : Vísceras em geral, principalmente o fígado bovino, coração de galinha, caviar, mexilhão, anchovas, sardinhas, extratos de carne, manteiga, margarinas, lingüiças, bacon, salsichas e maionese. Todas as frituras devem ser evitadas.

ALIMENTOS PROIBIDOS : Carnes vermelhas, tanto as bovinas quanto as suínas. Queijos gordurosos (amarelados), presunto, lentilhas, vagens, ervilhas, aspargos, couves-flores, espinafres e cogumelos.

ALIMENTOS QUE PODEM SER INGERIDOS COM MODERAÇÃO : Carnes brancas, tanto de aves como a dos peixes, sempre magros e sem pele - exceto os peixes listados acima. Frios de aves. Chocolate. Bebidas alcoólicas devem limitadas ao mínimo para os dias festivos, e evitadas para aqueles com triglicérides elevados.

ALIMENTOS LIBERADOS : Todas as frutas; laticínios desnatados, como os leites, iogurtes e queijos brancos – ricota, minas e cotage; todas as folhas, exceto o espinafre. Cereais como o arroz, feijão, macarrão, trigo, e seus derivados como o pão, macarrão e massas em geral. Os legumes, como as batatas, cenouras, beterrabas, brotos etc. Doces que não tenham muita margarina em sua receita, podem ser ingeridos com liberalidade para os magros. O azeite de oliva está liberado, e também os ovos, até 4 unidades semanais, não fritos.

OUTROS CONSELHOS : Não há necessidade de restrição de café ou chás, desde que não excedam a quantia de 4 xícaras médias. Especialmente para a dieta do ácido úrico, é importante beber bastante água para prevenir os cálculos renais. Tanto para a dieta do colesterol quanto para a do ácido úrico convém regularizar o peso para o normal. Exercícios fazem muito bem para ambas situações. Enfim, numa síntese geral, o paciente que sofre de hiperuricemia e dislipidemia deve alimentar-se de produtos preferencialmente vegetais, lácteos desnatados e ovos não fritos.

Como emagrecer?

É uma pergunta que eu escuto com muita frequência.

A maioria das pessoas pensa que o açúcar e a gordura trans sejam os únicos vilões do controle do peso, se fosse verdade todos os produtos diet e light que encontramos nos supermercados já teriam resolvido o problema de obesidade e de diabetes da sociedade moderna.

Uma grande causa de obesidade é o consumo de pão, especialmente aqueles feitos com farinha de trigo branca, refinada.

Esta é uma grande inimiga de nossa saúde, quer na forma de bolachas, torradas, bolos, tortas ou massas.

Refrigerantes, sucos adoçados com açúcar são outros venenos.

Hà 20 anos atrás existiam 20 milhões de diabéticos no planeta, hoje este número aumentou mais de 11 vezes, existem absurdos 230 milhões de diabéticos e deve chegar a 350 milhões em 2025!

Diabetes é a quarta maior causa de morte atualmente.

Precisamos com urgéncia mudarmos hábitos alimentares, comermos
pão de centeio, integrais, de soja, sem glútem, com baixo teor de carbohidratos.

Substituir o arroz branco pelo integral, a farinha de trigo refinada pela de soja, a batata inglesa pela doce, são pequenas mudanças que podem ter um profundo impacto positivo sobre a saúde e o peso.

Mudar o café da manhá, almoço, lanche, jantar, aperitivos, é necessário para escaparmos desta epidemia que preocupa a saúde pública, que é a
obesidade e a diabetes.

É aconselhável comer mais
proteínas, verduras, saladas, nozes, améndoas, avelás, frutas.

Voces já estão usando Whey Protein, barras de proteínas? É uma fonte alimentar excelente.

E sair do sedentarismo, deve ser a sua maior meta até o fim de julho de 2006!

Que tal?

30 minutos por dia de caminhada rápida, natação, tenis, (ou 1 hora dia sim dia não) vc pode escolher, seu humor vai melhorar e vc vai se proteger de doenças do aparelho cardiovascular (segunda maior causa de todas as mortes ).


Exercícios

De todas as coisas importantes que conversamos sobre a nossa saúde, Fazer exercícios é uma das mais importantes.
Para ajudar a mim e aos meus pacientes a sair do sedentarismo, que piora a nossa qualidade de vida tirando a nossa saude, o livro do Abilio Diniz, "Caminhos e escolhas" tem sido muito util:
"Talvez não tenha passado pela sua cabeça praticar qualquer tipo de atividade fisica...eu gostaria de poder pega-lo pelo braço e poder traze-lo para esta outra realidade, convida-lo a experimentar
o bem estar que invade o corpo e a alma após o exercício. Acho que vc nao vai mais conseguir viver sem ele.Gostaria de te convencer a provar esta emoção."

Alem disto as pesquisas médicas provam que o sedentarismo e estar acima do peso ideal, propiciam a instalação de doenças como aumento da pressão, derrame, enfarte, câncer, artrite, artrose, osteoporose, etc...
Se vc quer evitar estas doencas consulte seu médico, faca um check up comece logo a pratica de exercícios.
Escolha o que vc mais gosta, bastam 30 minutos diarios de uma caminhada no parque, natação, etc...enfim vc é quem manda.
Sua saúde é seu maior tesouro. Seu corpo te pede bem pouco para funcionar bem.

Faça a sua parte que vc viverá bem, bastante e plenamente!


Anti aging é o termo americano para os estudos avançados da Medicina na area do Anti Envelhecimento.
Estou encantada com os resultados que estamos obtendo: diminui os sinais da idade, mantem e melhora a libido, o ânimo, emagrece, diminui a vontade de comer doces, etc...
A Dieta Ortomolecular sem carbohidratos onde vc não precisa pesar, contar alimentos e pode comer a vontade os alimentos permitidos, dá resultados incriveis, bem estar e felicidade.
Enquanto as dietas de baixa caloria nos deixam com fome, diminuem o metabolismo e a queima de gordura, esta nova dieta permite comer até saciar a fome, que incrivelmente começa a diminuir, acelera o metabolismo e o ponteiro da balança comeca a cair dia apos dia!

Bases de uma dieta saudável:

Quando comer? Coma quando tem fome, mas não espere ter uma fome excessiva, coma pelo menos 3 horas antes de dormir.

Dimensões do prato - Diminua o tamanho, pode te ajudar a comer menos.

Alimentos que devemos comer todos dias - 5 porções de frutas e 4vegetais (tomate), pelo menos 1 punhado de nozes, amendoas, castanhas, amendoins, que contem gordura boa, fundamental para o bom funcionamento de seu organismo e aumentam o colesterol bom diminuindo o mãu, pão e cereais integrais que contem fibras essenciais para o bom funcionamento de nosso organismo.

Alimentos que devemos comer pelo menos três vezes por semana -Peixes - é excelente fonte de proteinas.

Alimentos que devemos evitar :

1) alimentos industrializados que contem gorduras trans e saturadas.
2)
alimentos brancos como cremes, pão branco, arroz branco e açucar refinado.
3) produtos que contem
fructose de xarope de milho em alta concentração.

Beba diariamente -
2 litros de água e 1 xícara de chá verde (é um potente antioxidante e anticancerigeno).

Tome complexos multivitamínicos que contenham
ácido fólico, Mágnesio, Ômega 3 etc...


Chá verde reduz risco de câncer de próstata em 70%, diz estudo

O consumo diário de chá verde reduz o risco de câncer de próstata em 70%, segundo um estudo conjunto da Universidade de Curtin, em Perth (Austrália), e pelo Hospital de Hangzhu, na China. Os pesquisadores também concluíram que os homens que há muito anos bebem chá em grande quantidade têm ainda menos chances de apresentar o problema. Pesquisadores chineses compararam dois grupos: um com 130 homens com câncer de próstata e outro com 274 sem a doença e descobriram que os homens que bebem chá diariamente têm três vezes menos risco de desenvolver câncer de próstata que os demais. Os pesquisadores concentraram o estudo na China porque no país há um grande número de pessoas que só bebem chá.
As informações são da seção Ciência da Folha Online de 5 de novembro de 2003

Vegetais são os melhores alimentos para o cérebro

Estudo publicado pela Academia Americana de Neurologia demonstra que: Comer 2 ou mais vegetais por dia pode deixar o cérebro 5 anos mais jovem e previnir o declínio mental que acontece a medida que envelhecemos.
Brócolis, couve manteiga e de bruxelas e repolho orgânicos devem ser servidos diariamente na mesa de quem se interessa em viver de maneira saudável, pois também tem ação anticancerígena e alimentam sem engordar.
Encontrar um delivery de orgânicos pode ser uma solução mais barata e prática.
Quem não consome orgânicos pode chegar a ingerir 5 quilos de pesticida por ano!
Saia desta turma que come veneno para sentir-se mais saudável e evitar muitas doenças.
A asma é a doença pulmonar crônica mais comum nos EUA e em muitos outros países do mundo.
Metade dos casos aparecem antes dos 10 anos de idade.

Quando a asma aparece em adultos deve-se investigar o funcionamento da glandula tireóide, ovários e suprarenal.
Existem métodos naturais para evitar crises de asma, bronquite e rinite, sem o perigo dos efeitos colaterias das drogas usualmente empregadas.
A utilização da Ortomolecular visa interromper a cascata inflamatória que leva ao processo de falta de ar.
O Ômega 3 pode ser empregado devido a sua ação antiinflamatória,
Vários estudos médicos demonstram que o uso de antioxidantes como as Vitaminas C, E, Beta caroteno e Selênio reduzem o risco de uma crise de asma e de rinite alérgica.

ÁCIDO ÚRICO

Gota – Distúrbio do Ácido Úrico

Introdução

A Gota é um distúrbio metabólico caracterizado por níveis anormalmente altos de ácido úrico - um subproduto do organismo - no sangue e nos tecidos. Na gota, são depositados cristais de ácido úrico nas juntas onde irão causar a chamada artrite gotosa. Eles também podem se depositar nos rins onde podem causar o aparecimento de cálculos renais (pedras). Em alguns pacientes, os altos níveis de ácido úrico são ativados por uma dieta rica em substâncias químicas chamadas purinas encontradas nas anchovas, nas nozes e em comidas de origem animal (derivadas de fígado, rins e articulações). Em outros pacientes, a própria produção corpórea de ácido úrico é simplesmente muito alta, independente da dieta deles. Isto também pode acontecer em certas desordens metabólicas genéticas hereditárias, na leucemia e no tratamento citotóxico para o câncer (quimioterapia). Ultimamente, a gota também pode acontecer quando a excreção renal (dos rins) de ácido úrico for muito baixa. Isto acontece em algumas formas de doença dos rins, na fome crônica e no consumo excessivo de álcool. Para alguns pacientes, é uma combinação destes fatores que conduzem ao ácido úrico em excesso no corpo e conseqüentemente à gota.

Alguns dos principais fatores de risco para a gota incluem a obesidade ou o ganho súbito de peso; uma dieta rica em purina; o abuso de álcool, especialmente aqueles que bebem em excesso mas de forma inconstante; pressão alta, especialmente se tratada com drogas diuréticas (que fazem urinar) como a Hidroclorotiazida; uma história familiar de gota; trauma ou grande cirurgia; e em certos tipos de câncer ou tratamentos para o câncer. Aproximadamente 90 por cento dos pacientes com gota são homens acima dos 40 anos de idade. A gota é bastante rara em mulheres jovens, e quando ocorre nelas, tipicamente aparece muitos anos depois da menopausa.

Quadro Clínico

O primeiro ataque de artrite gotosa normalmente envolve só uma junta (articulação), em geral o dedão do pé (hálux). Porém, o joelho, o tornozelo, o pulso, o pé ou os outros dedos, às vezes, são afetados. Na artrite gotosa, a junta afetada pode ficar vermelha, inchada e extremamente sensível ao toque. Tipicamente, até mesmo o lençol da cama não pode esbarrá-la sem ativar uma intensa dor. Depois do primeiro ataque de gota, os episódios subseqüentes mais comumente envolvem várias articulações. Às vezes, se a gota persistir por muitos anos, os cristais de ácido úrico podem se depositar nas juntas ou nos tendões dos músculos, debaixo da pele ou no pavilhão das orelhas, formando um depósito brancacento chamado de tofo (como pequenos nódulos).

Diagnóstico

Seu médico irá te perguntar quais medicamentos e dieta você faz uso (inclusive o consumo de álcool) e sobre qualquer história familiar de gota. Ele fará um exame físico com atenção especial para suas juntas dolorosas e para a presença de qualquer tofo.

Ele pode usar uma agulha estéril para remover uma amostra de líquido de sua junta inflamada. No laboratório, este fluido será examinado para ver a presença de cristais de ácido úrico microscópicos, que irão confirmar o diagnóstico de artrite gotosa. Seu médico também pode solicitar exames de sangue para medir o nível de ácido úrico em seu sangue. Dependendo de sua história e sintomas, você pode precisar de exames de sangue e urina adicionais para conferir a função dos rins.

Prevenção

Você pode ajudar a prevenir a gota ingerindo uma dieta saudável, evitando o abuso de álcool (especialmente as “bebedeiras”), evitar a desidratação, a perda de peso rápida, se você for obeso, e evitar o uso de diuréticos (pílulas para urinar) se possível. Para a maioria dos pacientes, as restrições dietéticas parecem ter pequeno benefício, mas você deve evitar qualquer comida que parece ativar ataques de gota.

Tratamento

Para tratar um ataque de artrite gotosa, seu médico começará o tratamento prescrevendo um antiinflamatório não-esteroidal (AINE), como a Indometacina (Indocid), o Ibuprofeno (Advil, Motrin) ou o Naproxeno (Aleve, Anaprox). A aspirina deve ser evitada pois pode elevar os níveis de ácido úrico no sangue. Se você não tolera o uso dos AINE (pacientes com gastrite, úlceras pépticas gastro-duodenais, etc), ou se estas drogas forem ineficazes, seu médico pode sugerir o uso de um corticosteróide. Podem ser dados corticosteróides por via oral ou podem ser injetados diretamente na junta afetada. Outra opção é uma injeção de hormônio adrenocorticotrófico, uma combinação que dirige sua glândula supra-renal a fazer mais cortisona. Embora às vezes a colchicina oral pode ser usada, ela tende a causar efeitos colaterais desagradáveis como náuseas, vômitos, câimbras e diarréia; sendo pouco tolerada em aproximadamente 80 por cento dos pacientes.

Seu médico pode prescrever o Alopurinol (Zyloric) para abaixar a produção corporal de ácido úrico.

Se os ataques são raros e respondem prontamente ao tratamento, esta abordagem não é necessária, mas geralmente é recomendada quando:

  • Há ataques freqüentes de gota.
  • Há ataques de gota que não respondem prontamente ao tratamento.
  • Há ataques de gota que afetam mais de uma junta de cada vez.
  • Há uma história de cálculos renais e de gota em outra época.
  • Os tofos se desenvolveram.

Aproximadamente 24 horas após a primeira dose de Alopurinol, os níveis de ácido úrico normalmente começam a cair, com uma diminuição máxima alcançada depois de duas semanas de tratamento diário. Outra abordagem de tratamento é aumentar a excreção de ácido úrico pelos rins tomando Probenecid ou a Sulfinpirazona. Estas drogas são efetivas em 70 a 80 por cento dos pacientes mas não são recomendadas se houver qualquer doença renal significante ou história anterior de cálculos renais.

Quando são prescritos medicamentos para reduzir o ácido úrico, um segundo medicamento para prevenir um ataque de gota também deve ser prescrito porque qualquer mudança no ácido úrico, aumentado ou diminuído, pode ativar um ataque. A colchicina de baixa-dosagem (por exemplo, 0.6 miligramas uma a duas vezes ao dia ou dia sim, dia não) ou uma dose pequena de AINE funcionam bem como terapia preventiva durante a terapia redutora de ácido-úrico. Uma vez o ácido úrico é abaixado podem ser descontinuados tanto o AINE como a colchicina. Porém, o remédio tomado para reduzir o ácido úrico (o Alopurinol, o Probenecide ou a Sulfinpirazona) tipicamente é prescrito por um longo tempo.

Qual médico procurar?

Procure um reumatologista ou um clínico geral sempre que você tiver dor e inchaço em uma junta. Se você já teve gota no passado ou uma crise típica, seu médico pode sugerir um antiinflamatório que ficará disponível para ser tomado precocemente em qualquer sinal de uma crise.

Prognóstico

Durante os primeiros ataques de artrite gotosa, o tratamento precoce com remédios normalmente aliviará os sintomas dentro de 48 horas ou menos. Sem tratamento, os sintomas de gota podem se resolver por si só, mas isto leva tipicamente vários dias.

Os medicamentos que diminuem a produção de ácido úrico ou aumentam a excreção de ácido úrico pelos rins são muito efetivos para reduzir seus níveis sanguíneos. Sem remédios a longo prazo para controlar o nível de ácido úrico no sangue, mais de 50 por cento dos pacientes que tiveram um ataque de artrite gotosa terá um segundo, dentro de seis meses a dois anos. Se sua doença for severa o bastante para levá-lo a usar um medicamento preventivo, tal tratamento é altamente efetivo para prevenir as crises e, durante meses ou anos, resolver até mesmo os tofos.

Fonte: www.policlin.com.br

ÁCIDO ÚRICO

Alimentação

DIETA NA DOENÇA

HIPERURICEMIA (AUMENTO DO ÁCIDO ÚRICO)

Indivíduos com esse distúrbio, têm dificuldade de eliminar o ácido úrico, produto final do metabolismo da purina, formado na quebra de proteínas, principalmente de origem animal. Geralmente desenvolvem a gota úrica, doença que lembra a artrite, pela ocorrência de dores nas articulações.

Segue abaixo uma orientação dietética.

Alimentos a serem evitados:

Miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela)

Alguns alimentos do mar, como sardinha, mexilhão, anchova, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo

Algumas aves, como pombo, ganso, peru, galinha, galeto

Carne de porco, embutidos, toucinho defumado, bacon

Caldo de carne e molhos prontos

Feijão, lentilha, grão de bico, ervilha, trigo

Frutas oleaginosas, como coco, nozes, castanhas, amêndoas, amendoim, pistache, avelã

Presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio

Alho porró, aspargo, brócolos, cogumelo, espinafre

Todos os grãos e sementes

Alimentos restringidos:

Carnes magras (patinho, coxão duro)

Peito de frango, filé de peixe (pescada branca)

"2 porções pequenas por dia"

Alimentos permitidos:

Leite e iogurte desnatados, queijos brancos

Ovos

Vegetais (exceto os acima)

Pães brancos e biscoitos de água e sal

Frutas em geral

Macarrão e arroz

Batata

Óleos vegetais (girassol, canola), em quantidade moderada

Recomendações Importantes:

Utilizar preparações com carnes cozidas desprezando a água do cozimento

Carnes assadas não devem ser tostadas

Não utilizar preparações ou alimentos ricos em gorduras

Não ingerir bebidas alcoólicas

Ingerir 2 a 3 litros de água por dia

"Esta orientação nutricional não substitui a necessidade de acompanhamento médico."

Fonte: www.dietnet.com.br

ÁCIDO ÚRICO

O ácido úrico é um elemento do sangue proveniente do metabolismo de substâncias chamadas purinas. A maioria do ácido úrico do sangue ( 70% ) origina-se do próprio organismo (endógeno) , sendo a minoria (30%) fruto da ingestão alimentar (exógeno).

A hiperuricemia (níveis elevados de ácido úrico no sangue), pode levar ao aparecimento de gota (artrite aguda e dolorosa , causada pela deposição de cristais de ácido úrico nas articulações) e litíse renal (desenvolvimento de pedras nos rins).O valor normal do ácido úrico no sangue , costuma ser de 3,4 a 7,0md/dl e 3,0 a 6,0mg/dl em homens e mulheres , respectivamente. O exame exige cerca de 4 a 8 horas de jejum.

Os níveis de ácido úrico no sangue , podem estar elevados nas seguintes situações: pacientes com gota e seus parentes (25%), insuficiência renal (falência dos rins), situações que aumentam a formação de purinas (leucemia, quimioterapia, anemia hemolítica, psoríase , linfomas , etc...) , dieta rica em proteínas e purinas, alcoolismo, diabete melito, hipertensão arterial (nesses pacientes a elevação do ácido úrico indica uma maior gravidade do quadro), obesidade, litíase renal (pedra nos rins) , jejum , dieta hipocalórica (emagrecimento), desidratação, ação de drogas (álcool , diuréticos , ácido acetilsalicílico , ácido nicotínico , metildopa , etc...) entre outras causas.

Os níveis de ácido úrico no sangue , podem estar diminuídos nas seguintes situações: doença celíca , insuficiência renal , dieta pobre em purinas , pós-operatório , ação de drogas (corticóides , alopurinol , estrogênios , warfarina , etc...), entre outras causas.

Fonte: www.portaldocoracao.com.br

ÁCIDO ÚRICO

A hiperuricemia ou ácido úrico é caracterizada por valores de ácido úrico sangüíneo acima de 7,0 mg/dl. Quando a hiperuricemia ocorre, há deposição de cristais de monourato de sódio nas articulações e tecidos circundantes, como na hélice do ouvido, cotovelo, dedão do pé, entre outros. Esse acúmulo pode causar inflamação nos tecidos articulares e levar a sintomas crônicos da artrite, havendo também a possibilidade de se desenvolverem cálculos renais de ácido úrico e, mais tardiamente, doença renal, devido à sobrecarga da função renal.

Porém, a hiperuricemia pode desenvolver-se independentemente à gota.

Os valores considerados normais de ácido úrico no sangue são:

Homens adultos = 3,4 - 7,0mg/dL
Mulher es adultas = 2,4 - 6,0mg/dL

O ácido úrico elevado é mais freqüente nos homens (90%) após os 30 anos, principalmente obesos com vida sedentária, usuários de bebidas alcoólicas e gasosas como a cerveja. Nas mulheres há menor incidência da doença após a menopausa. As inflamações facilitam a deposição de cristais de urato de sódio causando sintomas clínicos

O ácido úrico é uma substância produzida pelo nosso organismo quando da utilização de todas as proteínas que nós comemos na alimentação do dia-a-dia. Numa explicação mais simples, pode-se dizer que quando as moléculas de proteínas dos alimentos são partidas em pedaços dentro do nosso organismo para servir de energia, o que sobra de todo esse processo é o ácido úrico. É normal que o ácido úrico esteja presente no sangue em quantidades previstas, mas quando ocorre uma produção excessiva ou uma deficiência na sua eliminação pelo rim, a sua concentração no sangue pode aumentar demais atacando principalmente as articulações, provocando a gota úrica, ou os próprios rins, produzindo cálculos renais (pedras nos rins)

A ALIMENTAÇÃO

Uma dieta rica em substâncias denominadas purinas (que fazem parte das proteínas) resulta em um aumento da concentração de ácido úrico no sangue e, portanto, alimentos ricos nessas substâncias devem ser evitados. Entretanto, a restrição rígida de alimentos contendo purinas geralmente é recomendada no estágio agudo da doença, sendo que durante o estágio intermediário das crises, o tratamento dietético para pacientes que se mantém medicados visa uma dieta normal adequada.

É necessário evitar os fatores desencadeantes ou que propiciam a formação do ácido úrico evitando determinados alimentos, a obesidade e a vida sedentária. Não usar alguns medicamentos como os corticóides que aumentam os cristais, diuréticos mercuriais, penicilina, aspirina (inibe a eliminação do ácido úrico), compostos iodados, methotrexate, etc.

É incentivada a ingestão de líquidos para estimular a excreção de ácido úrico. É indicado beber no mínimo 2 litros diários, principalmente de suco de frutas, (de uma fruta) e não industrializados, evitando-se toda bebida gasosa (refrigerantes, cerveja e até água gasosa), porque contém gás carbônico que entra na formação da estrutura de bases nitrogenadas purínicas podendo desencadear as crises.

Também se orienta diminuir o consumo de álcool, pois este leva a hiperuricemia.

Uma possível explicação para este fenômeno é de que há competição entre os metabólitos do álcool e do ácido úrico para a excreção renal.

A SEGUIR, VEJA QUAIS SÃO OS ALIMENTOS COM TEOR ALTO, MÉDIO E BAIXO EM PURINAS

Alimentos com alto teor de purinas/consumo deve ser evitado:

Carnes: como vitela, bacon, cabrito, carneiro ou ovelha, embutidos- Miúdos como fígado, coração, língua, rim e miolos- Peixes e frutos do mar como sardinha, salmão, truta, bacalhau, arenque, anchova, ovas de peixe, mexilhão, marisco- Aves como galeto, peru, pombo e ganso- Bebidas alcoólicas de todos os tipos- Caldo de carnes e molhos prontos- Fermento de pães

Alimentos com médio teor de purinas/consumo moderado

Carnes de vaca, frango, porco, coelho e presunto- Peixes e frutos do marnão citados acima, bem como camarão, ostra, lagosta, caranguejo- Leguminosas como feijão (exceto feijão adzuki), soja, grão de bico, ervilha e lentilha, aspargo, cogumelos, couve-flor e espinafre- Cereais integrais como arroz integral, trigo em grão, centeio e aveia- Oleaginosas como coco, nozes, amendoim, castanhas, pistache, avelã

Alimentos com baixo teor de purinas/consumo permitido

Leite, chá, café, chocolate, queijos magros, ovos cozidos, manteiga e margarina- Cereais e farináceos como pão, macarrão, sagu, fubá, mandioca, araruta, arroz branco e milho - Vegetais como couve, repolho alface, acelga, agrião, radiche- Doces e frutas de todos os tipos, incluindo todos os sucos.

Eroni Lupatini

Fonte: www.eronilupatini.com

ÁCIDO ÚRICO

O conhecimento do metabolismo do ácido úrico é necessário para entender como ocorrem as diversas doenças a ele relacionadas e para possibilitar o tratamento adequado.

Sabemos que as alterações dos níveis séricos, do ácido úrico para cima ou para baixo causam complicações como:

gota
artrite úrica
insuficiência renal aguda e/ou crônica
cálculo renal

O ácido úrico é um produto do metabolismo das purinas (proteínas), por ação de uma enzima. Ele é um ácido fraco e a sua forma ionizada, o urato monossódico, é a forma encontrada no plasma humano, no líquido extra-celular e na sinóvia. A sinóvia é o líquido viscoso, que preenche as cavidades articulares.

Os alimentos contêm diversas substâncias constituídas por moléculas que são:

os açúcares (hidrato de carbono)
gorduras (ácidos graxos)
proteínas (aminoácidos)

Os aminoácidos se decompõem no organismo em:

ácidos nucléicos
nucleotídios
bases purínicas

As purinas estão presentes nos alimentos ingeridos e também em proteínas do nosso próprio organismo.

As purinas sofrem um processo de degradação em hipoxantina e esta se transforma em xantina. Por sua vez, a xantina, por ação irreversível de uma enzima denominada de xantina oxidase, se transforma em ácido úrico e este em urato de sódio. A maior parte dos uratos são produzidos no fígado provenientes do desdobramento das proteínas endógenas e exógenas. Vale ressaltar que a velocidade e a quantidade de ácido úrico formado a partir das purinas dependem da xantina oxidase, quanto maior for a quantidade desta enzima maior a formação de ácido úrico. Há defeitos familiares, como pequena produção da enzima que, herdados, podem influir na quantidade de ácido úrico formado.

Na evolução da nossa espécie, perdemos uma enzima produzida no fígado, a uricase e só nos restou a xantina oxidase. As aves, répteis e peixes que conservaram a uricase conseguem oxidar o urato em alontoina, uma substância 80 a 100 vezes mais solúvel que o urato e que é facilmente excretada pelo rim. Isto permite que esses animais tenham níveis muito baixos de ácido úrico.

Assim, as enzimas humanas, transformadoras das purinas, não são tão perfeitas como a uricase de outros animais; por isso, a taxa dos uratos do nosso organismo está no limite da solubilidade dos uratos, que é de 6,8 mg %, na temperatura normal do corpo humano. Os sais de urato de sódio são muito solúveis à temperatura de 37º C, mas se depositam com facilidade nas articulações periféricas, joelhos, tornozelos, calcanhares e artelhos do pé, nos quais a temperatura do corpo é mais baixa, provocando inflamações. Quando o ácido úrico é superior a 8 mg % no plasma sangüíneo, ele pode se depositar em qualquer tecido do organismo, dependendo muito das condições locais. Quando isso ocorre, pode surgir processo inflamatório como gota, artrite, tofo e nefrite.

As dosagens do ácido úrico no sangue e na urina de 24 horas são de grande valor para o diagnóstico das alterações do metabolismo do ácido úrico. Para uma coleta sanguínea adequada de ácido úrico, é necessário um jejum de pelo menos 4 horas antes do exame.

Deve-se, também, suspender alguns medicamentos que podem alterar para índices mais altos o resultado do exame, como:

álcool
vitamina C
cafeína
diuréticos
teofilina e fenotiazidas

Índices menores podem ocorrer quando se usa alopurinol, clofibratos, corticoides, estrógenos e anticoagulantes.

O ácido úrico é excretado para fora de nosso organismo pelo rim, bile e sucos intestinais. A taxa do ácido úrico no plasma humano depende do equilíbrio entre a absorção e produção de um lado e a destruição e excreção de outro lado.

De uma maneira geral, o organismo humano não é capaz de metabolizar ou destruir os uratos, por isso, para manter equilibradas e normais as taxas de ácido úrico no organismo, é necessário que ele seja eliminado pelo rim e/ou pelo intestino.

Por ser muito hidrossolúvel, o urato é facilmente eliminado pelo rim em quantidades de 600-700 mg/dia nas dietas normais. Num indivíduo normal, 1/3 do ácido úrico é degradado e excretado pelo intestino e 2/3 pelo rim.

Na falência do rim, a degradação e eliminação do ácido úrico são extremamente aumentadas pelo intestino. A degradação é provocada pelas bactérias intestinais, que pode atingir até 80 % da excreção diária de ácido úrico.

Quando o ácido úrico está aumentado no sangue, dizemos que há hiperuricemia e, quando as taxas se encontram diminuídas, se diz que há hipouricemia.

Veremos, a seguir, mais detalhes sobre essas duas alterações do ácido úrico.

HIPOURICEMIA

Considera-se que há hipouricemia, quando o ácido úrico plasmático é inferior a 2,5 mg%. É uma síndrome clínica assintomática com várias causas, pouco conhecida. A hipouricemia deve ser investigada e tratada para evitar conseqüências desagradáveis como a formação de cálculos de ácido úrico, que ocorre pelas grandes perdas renais de uratos. A hipouricemia pode ser primária (permanente) ou adquirida (intermitente).

A hipouricemia primária ocorre em casos hereditários ou quando há grandes perdas de xantina pela urina (hiperxantinúria). A perda de xantina diminui muito o material necessário para a transformação de xantina em ácido úrico e, como conseqüência, ele está diminuído no plasma.

Na hipouricemia adquirida, o ácido úrico está muito baixo porque é eliminado em grandes quantidades pela urina. Isto pode ocorrer pelo uso de substâncias uricosúricas que aumentam a perda de ácido úrico pela urina como aspirina em altas doses, benziodarona, citrato, probenecide, ácido ascórbico, estrógenos e outros. Outro tipo de hipourecemia adquirida ocorre com o uso indiscriminado e não controlado de alopurinol, substância inibidora da ação da enzima xantina oxidase, que transforma a xantina em ácido úrico.

O tratamento da hipouricemia é evitar as causas que levam à diminuição de ácido úrico plasmático.

HIPERURICEMIA

A hiperuricemia é o termo referente ao estado sangüíneo no qual o ácido úrico no plasma (soro) está acima de 6 mg% nas mulheres e 7 mg% nos homens. De uma maneira geral, os homens hiperuricêmicos têm o início da elevação do ácido úrico na puberdade, mas os sintomas clínicos surgem de 10 a 20 anos após. A hiperuricemia ocorre em 10-15% da população acima de 40 anos.

Geralmente assintomática, a hiperuricemia está relacionada a outras doenças, como:

a acidose metabólica
alcoolismo
diabete
gota
hipertiroidismo
toxemia gravídica
policitemia
leucemia
uso abusivo de diuréticos
em certos casos, de cálculos renais

Também ocorre na ingesta exagerada de proteínas (purinas) e nos exercícios extenuantes. Para explicar a razão por que o ácido úrico está correlacionado à hiperglicemia, descobriu-se que níveis elevados de ácido úrico aumentam a resistência de nossos tecidos à ação da insulina. Por isso, é freqüente ocorrer hiperuricemia e hiperglicemia.

A hiperuricemia pode ocorrer por superprodução ou por diminuição da excreção renal e intestinal de ácido úrico. A deficiência de excreção urinária de uratos é responsável por 85 a 90% das hiperuricemias primárias e secundárias. A hiperuricemia costuma ocorrer mais nos homens a partir da puberdade, com maior incidência na faixa entre 30-40 anos e nas mulheres, na menopausa. Os estrógenos aumentam a depuração do acido úrico e, por isso, não é comum encontrar hiperuricemia nas mulheres antes da menopausa.

A hiperuricemia pode ser de duas categorias:

Primária
Secundária

É primária quando o ácido úrico está elevado no sangue independente de doenças coexistentes ou drogas que alterem a produção e excreção dos uratos. Secundária, quando a elevação se deve a doenças existentes, drogas e dietas que alteram a produção e excreção de ácido úrico. Um exemplo de drogas que influem nas taxas de ácido úrico são os diuréticos, principalmente, tiazídicos e furosemide, que causam um aumento nos níveis de ácido úrico em torno de 2-3mg% nos pacientes que os usam. O aumento reflete uma diminuição da excreção urinária de ácido úrico provocado pelo efeito do diurético. Na grande maioria dos pacientes que usam diuréticos, esse aumento não tem grande importância, mas é problemático nos que têm predisposição para gota, podendo ser responsável pelo desencadeamento de crises gotosas.

A hiperuricemia, em 75% dos pacientes, é assintomática, pois o paciente não apresenta nenhum sintoma seja artrite, gota, tofo ou litíase. Nos restantes 25%, podem ocorrer sintomas como: gota, artrite, litíase (cálculos renais), doenças renais (nefrite) e formação de depósitos de ácido úrico, formando os tofos.

A hiperuricemia assintomática costuma ocorrer freqüentemente com:

Abuso sistemático do álcool
Obesidade
Uso crônico de drogas que inibem a excreção de ácido úrico, antiinflamatórios e diuréticos.

A presença de hiperuricemia é associada a fatores de risco cardiovascular como:

Hipertensão arterial
Hiperlipidemia
Diabete
Alterações vasculares coronárias.

A hiperuricemia poderá apresentar-se, clinicamente, sob a forma de:

Gota
Artrite
Doença úrica renal aguda ou crônica
Litíase

Tratamento da hiperuricemia

A hiperuricemia é um fator de risco para as doenças cardio-vasculares e renais; por isso, é necessário que o ácido úrico plasmático se mantenha normal. Para isso, é necessário que o médico procure as causas do aumento e oriente o tratamento adequado. Pode ocorrer um ataque agudo articular, provocando a artrite úrica (gota). Neste caso, deve-se usar antiinflamatórios e analgésicos nas crises de dor. Quando há superprodução de ácido úrico devem ser usadas substâncias hipourecemiantes pelo bloqueio da enzima xantina-oxidase.

No paciente que elimina mal o ácido úrico pelo rim podem ser usados os uricosúricos que aumentam a excreção renal de uratos. Com a diminuição da produção e aumento da excreção dos uratos, se faz a profilaxia das recorrências de artrite, gota, nefrite e cálculos renais.

Há fatores predisponentes que devem ser excluídos como:

O uso abusivo e constante de álcool, dietas inadequadas e medicações que diminuem a excreção urinária de uratos como, diuréticos, antinflamátorios e outros.

Um ponto fundamental do tratamento é manter o ácido úrico abaixo do normal por um tempo nunca inferior a 6 meses para que os uratos sejam desmobilizados dos tecidos e ossos, evitando a deposição dos cristais

A dieta é um item importante do tratamento do ácido úrico, mas não o único.

Os alimentos não recomendados e que devem ser evitados pelos pacientes com hiperuricemias são aqueles ricos em purinas, como:

As carnes

Miúdos (fígado, coração, língua e rins)

Peixes pequenos

Frutos do mar como as sardinhas, arenque, anchova, mexilhão, camarão e ovas de peixes.

Os caldos e ensopados devem ser evitados porque o ácido úrico é muito hidrossolúvel e quando qualquer tipo de carne é cozido em água, o ácido úrico se difunde e se concentra nos líquidos de cozimento.

Certos grãos como feijão, grão de bico, ervilha, lentilha e grãos integrais têm muita purina e devem ser evitados.

Para finalizar, cabe dizer que toda a dieta, por melhor que seja, só pode reduzir em 25% os valores plasmáticos do ácido úrico. Isso ocorre em aproximadamente 10 dias após o início da dieta.

Fonte: www.igf.com.br

ÁCIDO ÚRICO

O ácido úrico é o maior produto do catabolismo das purinas. É armazenado no organismo em um pool de alto turnover, sendo oriundo do catabolismo das proteínas da dieta e de fontes endógenas, concentrando-se principalmente no fígado. Cerca de 60% desse pool são trocados diariamente por formação e excreção concomitantes.

O ácido úrico é excretado principalmente por via renal. Apenas uma pequena parcela (1/3) é eliminada por via gastrointestinal. Não existe uma relação direta entre os valores séricos e os valores urinários.

Os níveis séricos do ácido úrico são determinados pela relação entre a dieta, a produção endógena e os mecanismos de reabsorção e de excreção. Os mecanismos de reabsorção e de excreção renais são complexos, e podem ocorrer alterações na filtração glomerular, na reabsorção tubular proximal, na secreção tubular e na reabsorção após secreção.

Diversos fatores como dieta, predisposição genética, sexo, idade, peso, medicamentos, uso de álcool e associação com outras patologias como diabetes mellitus e distúrbios lipídicos podem alterar os valores séricos e levar a um desequilíbrio entre a absorção e a excreção de ácido úrico. Seus valores sofrem uma variação diurna, com valores mais elevados pela manhã e mais baixos à noite.

A hiperuricemia é a forma comum de se definir o aumento da concentração sérica de ácido úrico que ultrapasse os valores de referência. Ela pode ocorrer por diferentes mecanismos, associados com aumento da produção ou diminuição excreção renal. Ocorre nas dietas ricas em carnes, especialmente vísceras (fígado e rim), vegetais leguminosos e trigo. Também é encontrada nas dislipidemias, nas anemias hemolíticas, na anemia perniciosa e em outras situações em que há aumento do turnover de ácidos nucleicos (excesso de destruição celular), como ocorre nas neoplasias e no curso de quimioterapia e de radioterapia, especialmente no tratamento de linfomas e de leucemias. A policitemia, o mieloma múltiplo e o infarto do miocárdio extenso podem também aumentar o metabolismo das nucleoproteínas. Alterações da função renal, hipertensão arterial, hipotireoidismo, hiperparatireoidismo, diabetes insipidus, diabetes mellitus, doença de Addison e uso de drogas como salicilatos e alguns diuréticos podem induzir a uma diminuição da velocidade de excreção de ácido úrico.

Portanto, os níveis séricos do ácido úrico podem apresentar-se alterados em uma gama de situações clínicas, incluindo a gota. A gota é responsável por apenas 10 a 15% das hiperuricemias. A maioria dos pacientes com gota sofre tanto de superprodução como de hipoexcreção. A gota caracteriza-se clinicamente por hiperuricemia, precipitação de urato monossódico em fluidos biológicos supersaturados e depósito de urato por todo o corpo, com exceção do sistema nervoso central, mas com maior predisposição para articulações, cartilagem periarticular, ossos, bursa e tecidos moles subcutâneos. São comuns ataques recorrentes de artrite, nefropatia e, freqüentemente, nefrolitíase.

Os depósitos de uratos são responsáveis pelos sinais e sintomas da artrite gotosa, pois levam a uma severa reação inflamatória no local. Nos rins são descritos três tipos distintos de lesões: a nefropatia gotosa com depósito de uratos no parênquima, o depó-sito intratubular agudo de cristais de urato e a nefrolitíase.
Os homens respondem por cerca de 90% dos casos de gota. Normalmente, ela é classificada como primária quando decorre de um erro metabólico, diretamente ligado ao aumento da produção ou à diminuição da excreção, e como secundária quando decorre do aumento do ácido úrico em conseqüência de outras numerosas etiologias.

AUMENTO DA FORMAÇÃO

Aumento da síntese de purinas
Desordens metabólicas hereditárias
Excesso de ingeta de purinas
Aumento do tumover de ácidos nucleicos
Hipóxia tecidual

DIMINUIÇÃO DA SECREÇÃO

Idiopática
Insuficiência renal crônica
Aumento da reabsorção renal
Drogas (diuréticos e salicitatos)
Intoxicação por chumbo
Hipertensão arterial
Outras doenças endócrinas


A hipouricemia é incomum, podendo ser secundária a diferentes situações como uma doença hepatocelular grave, que leva a diminuição da síntese de purina, deficiência da reabsorção tubular de ácido úrico congênita, como na síndrome de Fanconi, ou adquirida, por supertratamento com drogas uricosúricas, na secreção inadequada do hormônio antidiurético, na doença de Wilson, na xantinúria, nas intoxicações por metais pesados e nas dietas pobres em purina.

A quantidade de ácido úrico presente na urina varia de acordo com o pH: é tanto menor quanto maior for o pH. A excreção urinária de ácido úrico aumentada pode ocorrer isolada ou associada a outros distúrbios metabólicos (com aumento da produção endógena), pelo aumento da ingestão de purinas e pelo uso de drogas uricosúricas, principalmente na fase inicial do tratamento. A diminuição dos níveis urinários de ácido úrico pode estar associada a gota crônica e a uma dieta pobre em purinas.

Como já citado, não existe correlação direta entre os níveis séricos e urinários do ácido úrico. Sua avaliação é útil na investigação das calculoses renais. Os cristais de ácido úrico são achados freqüentes em crianças em fase de crescimento acelerado e em outras situações de aumento do metabolismo de nucleoproteínas. Algumas drogas, como antiinflamatórios, aspirina, vitamina C, além dos diuréticos, podem alterar a sua excreção.

Fonte: www.diagnosticosdaamerica.com.br

ÁCIDO ÚRICO

Aumento do Ácido Úrico (Hiperuricemia)

Indivíduos com esse distúrbio, têm dificuldade de eliminar o ácido úrico, produto final do metabolismo da purina, formado na quebra de proteínas, principalmente de origem animal. Geralmente desenvolvem a gota úrica, doença que lembra a artrite, pela ocorrência de dores nas articulações.

Segue abaixo uma orientação dietética:

Alimentos proibidos:

Miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela)

Alguns alimentos do mar, como sardinha, mexilhão, anchova, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo

Algumas aves, como pombo, ganso, peru, galinha, galeto

Carne de porco, embutidos, toucinho defumado, bacon

Caldo de carne e molhos prontos

Feijão, lentilha, grão de bico, ervilha, trigo

Frutas oleaginosas, como coco, nozes, castanhas, amêndoas, amendoim, pistache, avelã

Presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio

Alho porró, aspargo, brócolos, cogumelo, espinafre

Todos os grãos e sementes

Alimentos restringidos:

Carnes magras (patinho, coxão duro)
Peito de frango, filé de peixe (pescada branca)
"2 porções pequenas por dia"

Alimentos permitidos:

Leite e iogurte desnatados, queijos brancos
Ovos
Vegetais (exceto os acima)
Pães brancos e biscoitos de água e sal
Frutas em geral
Macarrão e arroz
Batata
Óleos vegetais (girassol, canola), em quantidade moderada

Recomendações:

Utilizar preparações com carnes cozidas desprezando a água do cozimento
Carnes assadas não devem ser tostadas
Não utilizar preparações ou alimentos ricos em gorduras
Não ingerir bebidas alcóolicas
Ingerir 2 a 3 litros de água por dia

Fonte: pitboorei.vilabol.uol.com.br

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