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Postado por JOSÉ quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

GOTA

Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais de monourato de sódio.

A concentração normal de ácido úrico no sangue é até 7,0 mg/100ml. Dependendo do país estudado, pode chegar a 18% a população com ácido úrico acima de 7mg%. Entretanto, somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Ou seja, ter ácido úrico alto não é igual a gota.

É importante detectar quem tem ácido úrico elevado pois muitas vezes esses indivíduos têm pressão alta, são diabéticos e têm aumento de gordura no sangue com aterosclerose e a descoberta da hiperuricemia faz com que indiretamente sejam diagnosticados os problemas sérios que já existiam.

Outro risco para hiperuricemia é desenvolver cálculos renais de ácido úrico ou, raramente, doença renal.

É uma doença de homens adultos. As mulheres passarão a ter crise de gota após a menopausa. Pode haver diagnóstico de gota em homem e mulher jovem mas certamente são situações raras.

Como se desenvolve?

Pacientes gotosos podem permanecer 20 a 30 anos com ácido úrico elevado antes da primeira crise. Em alguns casos, já houve crise de cálculo urinário.

A crise de artrite é bastante típica: o indivíduo vai dormir bem e acorda de madrugada com uma dor insuportável que em mais de 50% das vezes compromete o dedo grande do pé.

Há situações de dor tão forte que os pacientes não toleram lençol sobre a região afetada. Pode haver febre baixa e calafrios. A crise inicial dura 3 a 10 dias e desaparece completamente. O paciente volta a levar vida normal. Fica sem tratamento porque não foi orientado ou porque não optou pelo que foi prescrito.

Nova crise pode voltar em meses ou anos. A mesma articulação ou outra pode ser afetada. Qualquer articulação pode ser atingida. As dos membros inferiores são preferidas mas encontram-se gotosos com graves deformidades nas mãos. Não havendo tratamento, os espaços entre as crises diminuem e sua intensidade aumenta. Os surtos ficam mais prolongados e, mais tarde, com tendência a envolver mais de uma articulação. Há casos em que algumas articulações não ficam mais livres de sintomas.

Gotosos que tiveram seu diagnóstico tardiamente e os que não se tratam têm cristais de monourato de sódio depositados nas articulações, tendões, bursas e cartilagens (tofos). Podem assumir volumes enormes e deformarem gravemente as articulações.São muito característicos os tofos volumosos localizados nos cotovelos. Apesar de não ser comum, quandoaparecem na cartilagem do ouvido são úteis para diagnóstico de gota.

Gota 3

Diagnóstico

Na primeira crise, o diagnóstico definitivo de gota só é feito se forem encontrados cristais de ácido úrico no líquido aspirado da articulação.

Na ausência de líquido articular, mesmo sendo no dedo grande do pé, a primeira crise não deve ser rotulada antes de um período de acompanhamento pois há outras causas de inflamação neste local. Lembrar que somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Se exames e a evolução não definirem outra doença o paciente deve ser seguido como portador de gota.

Pode ser muito fácil quando houver uma história clássica de monoartrite aguda muito dolorosa de repetição e ácido úrico elevado. Esse pode estar normal na crise. Quando a suspeita for grande, repetir a dosagem 2 semanas após. Alterações radiológicas podem ser típicas.

Nos pacientes com doença crônica já com deformidades e RX alterado não há dificuldades diagnósticas mas provavelmente haverá no tratamento. Pacientes nesse estado têm gota de difícil controle ou não se tratam.

Tratamento

Gota não cura! Mas há tratamento garantido!

Já vimos que o ácido úrico aumenta devido a defeitos na eliminação renal ou na sua produção. Em ambas situações os defeitos são genéticos, isto é, são definitivos. Se não forem seguidos permanentemente dieta e, na grande maioria das vezes, tratamento medicamentoso, o ácido úrico volta a subir e mais cedo ou mais tarde nova crise de gota virá.

Curiosamente, grande número de gotosos não entende ou assume o abandono do tratamento. A conseqüência não é somente nova crise de artrite aguda muito dolorosa mas o risco de desenvolver deformidades articulares que poderão ser bastante incômodas. Não se justifica, atualmente, gotoso ter novas crises e, muito menos, deformidades estabelecidas.

Crise aguda

Nunca iniciar alopurinol na crise! Se já está usando, manter na mesma dose.

Colchicina 0,5 ou 1mg de hora em hora até a crise aliviar era o tratamento ideal até que surgissem novos antiinflamatórios não-esteróides (AINES) potentes e com menos para-efeitos, principalmente quando usados por prazo curto.

O esquema da colchicina foi abandonado devido à intensa diarréia que provoca, devendo ser usado somente nos raríssimos pacientes que têm contra-indicação absoluta a qualquer AINE, mesmo os recentes que são muito seguros.

A melhor combinação de medicamentos é colchicina via oral 3 a 4 vezes ao dia e um AINE intramuscular ou endovenoso. Quando a dor diminuir, passar para via oral. A associação de analgésicos potentes é útil, se ainda persiste dor.

O esvaziamento de uma articulação repleta de líquido inflamatório por punção com agulha produz grande alívio. Injeção intra-articular de corticóide está indicada quando há contra-indicação aos esquemas clássicos.

Colchicina inibe a chegada de leucócitos aonde estão os cristais. Não diminue o ácido úrico. Isto se consegue com dieta e alopurinol (Zyloric).

Somente iniciar alopurinol após desaparecimento da inflamação. O modo de introdução deve ser lento. Usar 100 mg por dia 10 a 20 dias e depois 200 mg por dia. Em 4 a 6 semanas, dosar novamente o ácido úrico. Se estiver acima de 6mg% é melhor passar para 300 mg de alopurinol.

Manutenção

Dieta

Deve-se prescrever dieta pobre em purinas, recomendar uso restrito de bebidas alcoólicas e evitar jejum prolongado. Cada gotoso sabe "onde aperta o sapato".

O controle ideal da dieta deve ser feito com nutricionista. Alguns pacientes conseguem controlar o ácido úrico somente com dieta. Certamente, o defeito enzimático é menor.

O grande segredo da dieta é abandonar os alimentos proibidos e não fazer ingestão excessiva em curto espaço de tempo de alimentos controlados e bebidas alcoólicas.

Medicamentos

A maioria vai necessitar doses variadas de alopurinol, podendo chegar-se a 600mg/dia. O uso diário de 1 comprimido de colchicina pode evitar crises. Assim, a associação dos dois medicamentos tem sido sugerida. Os pacientes que estão com ácido úrico abaixo de 5mg% provavelmente não precisarão de colchicina se continuarem dieta e alopurinol que tem sido seguro e cômodo e também ajuda a evitar cálculos renais.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Esta doença tem cura?

Qual a finalidade do tratamento?

O tratamento é esta receita somente ou devo repetí-la?

Há interferência com outros remédios que estou usando?

Quais os efeitos colaterias? Devo fazer exames de controle?

Existem problemas com obesidade e dieta?

Qual a importância de exercícios e repouso?

Que cuidados devo ter com meus hábitos diários, profissionais e de lazer?

fonte 100 sucos com poderes medicinais livro de Lelington Lobo Franco

Ácido úrico

Doença caracterizada por inchaço, inflamação, dor e sensibilidade nas

juntas. Pode afetar as articulações dos pés, base dos dedos, joelhos, tornozelos,

pulsos e dedos das mãos. É um tipo de artrite decorrente de um defeito de genes

hereditários, que afetam a excreção de ácido úrico pelos rins.

Quando os cristais de ácido úrico se depositam no líquido sinuvial (que

envolve as articulações), o sistema imunológico tenta eliminá-los, causando a

inflamação. Com o tempo, formam-se caroços salientes nas articulações.

Alimentos que aumentam o ácido úrico: carne de frango (principalmente

com pele), caldo de carne, peixes defumados, peixes enlatados, lentilhas, sementes

de tomate, chocolate, cerveja, vinho tinto em conseqüência da purina.

Sucos contra ácido úrico e gota

½ pepino médio

½ cenoura média

1 copo de água-de-coco ou 1 copo de água mineral

Modo de preparo: passar pela centrífuga a cenoura e o pepino, e em

seguida misturar com água-de-coco ou água mineral.

Suco de melancia

2 xícaras com pedaços de polpa de melancia com sementes

1 copo de água-de-coco ou água mineral

Adoçante a gosto

Modo de preparo: colocar no liquidificador, bater rapidamente, coar e

tomar em seguida.

Dose recomendada: três vezes ao dia.

Principais elementos terapêuticos

A melancia tem muitos elementos essenciais para fortalecer o organismo.

Um deles é o licopeno, pigmento que confere a cor vermelha à melancia. Pesquisas

realizadas na Alemanha pelo Dr. Helmut Sies constataram que o licopeno é um

varredor de radicais livres, evitando o câncer. O suco da polpa da melancia,

incluindo as sementes, elimina mais rapidamente o ácido úrico do organismo,

fazendo com que os filtros renais funcionem melhor durante a passagem de água

por eles. A melancia é composta de 90% por água e possui apenas 31 calorias.

Água-de-coco: contém muitos minerais, que são ótimos para hidratar e

remineralizar o organismo. Possui apenas 20 calorias por 100 ml.

Pepino: é alcalinizante, refrescante e excelente mineralizante (contém

fósforo, potássio, cálcio, enxofre, etc.), além de ser laxante. E usado com muito

sucesso no combate à gota e ao ácido úrico. A combinação dos legumes, suco de

pepino e cenoura é recomendada por hospitais naturalistas, pelo seu efeito benéfico

no tratamento de ácido úrico e gota.

Artrite

Aproximadamente 14% das pessoas sofrem algum tipo de artrite,

caracterizada por inflamações ou dores nas juntas dos joelhos, dedos, quadris e

ombros. Os dois tipos mais freqüentes são a osteoartrite, uma doença dolorosa na

qual a cartilagem das juntas entram em processo de desintegração, relacionada à

velhice. E a artrite reumatóide, inflamação que ataca as membranas sinuviais que

envolvem o fluido lubrificante das juntas. Causa dor intensa e perda da mobilidade.

Esta artrite é muitas vezes associada ao estresse físico ou emocional e também a

infecções bacterianas.

A prímula é bastante indicada na medicina natural (ácido gamalinolênico

— GLA). Pesquisadores observaram reduções significativas nos sintomas da artrite

com uma pomada à base de pimenta caiena, que contém capsaicina.

Suco para artrite

6 folhas de sálvia

3 ramos de alecrim

3 folhas de cavalinha

1 copo de água.

Modo de preparo: fazer o chá por infusão das ervas e adoçar a gosto.

Dose recomendada: tomar duas vezes ao dia.

Principais elementos terapêuticos

Sálvia: favorece o equilíbrio hormonal. Seus princípios ativos ajudam a

diminuir as dores reumáticas.

Alecrim: combate infecções agudas ou crônicas, que provocam

inflamações dolorosas nos músculos e articulações.

Cavalinha: favorece a consolidação dos ossos e contém sílica.

Recomendações para pacientes Hiperuricêmicos (gota, artrite e doenças renais)
28/12/2006 - 14:29. Por Simone Machado Biacchi. Visualizada 13120 vezes.

- ALIMENTOS PROIBIDOS: (grupo 1)

CARNES: vitela, bacon, ovelha;
MIÚDOS EM GERAL: fígado, coração, língua, rim e miolos;
PEIXES E FRUTOS DO MAR: sardinha, truta, cavala, bacalhau, arenque, anchova;
AVES: galeto, peru, pombo, ganso.


- ALIMENTOS DE USO MODERADO: (grupo 2)
CARNES: vaca, frango, porco, coelho e presunto;
PEIXES E FRUTOS DO MAR: peixes não citados no grupo 1;
LEGUMINOSAS: feijão, soja, grão de bico, ervilha e lentilha;
VERDURAS: aspargo, cogumelo, couve-flor, espinafre.
CEREAIS INTEGRAIS: todos (por exemplo: arroz integral, trigo em grão, centeio, aveia ).
OLEAGINOSOS: coco, nozes, amendoim, castanha do Pará, castanha de caju.


- ALIMENTOS PERMITIDOS: (grupo 3)
GERAIS: leite, chá, café, chocolate, queijos, ovos, manteiga e margarina;
CEREAIS: pão, massas, sagu, fubá, arroz e milho;
VEGETAIS: legumes e verduras com exceção das incluídas no grupo 2;
DOCES: açúcar e doces;
FRUTAS: todas, inclusive os sucos naturais.


DICAS ÚTEIS!
- Deve ser evitado excesso de bebida alcoólica;
- A diminuição do peso é útil;
- Tente evitar o estresse psíquico e físico;
- Tente beber bastante água (2 litros ou 8 copos por dia).

Alimentos que você deve evitar (Gota)
22/02/2007 - 09:40. Por Francine Sarturi Prass. Visualizada 20394 vezes.

- frutose como adoçante (aumenta a produção de ácido úrico);
- doces concentrados como: tortas, balas, chocolates, bolos, pés-de-moleque, cocadas;
- bebidas alcoólicas, principalmente cerveja;
- pães doces;
- lêvedo de cerveja como suplemento;
- sal em excesso ou alimentos salgados;
- caldos concentrados de galinha, carne, bacon ou legumes.

Fatores de risco para gota
19/02/2007 - 16:18. Por Francine Sarturi Prass. Visualizada 7713 vezes.

Os fatores de risco para gota incluem:

- obesidade;
- alto consumo de bebidas alcoólicas;
- algumas drogas anti-hipertensivas;
- alta ingestão de alimentos ricos em purinas.

» A dieta para paciente com gota
» Alimentos que você deve evitar (Gota)
» Gota e seus Sintomas
» Recomendações para pacientes Hiperuricêmicos (gota, artrite e doenç...
» Alimentos que você deve preferir (Gota)

Gota e seus Sintomas
20/02/2007 - 11:04. Por Francine Sarturi Prass. Visualizada 8429 vezes.

O quadro típico é de:
- dor súbita;
- inchaço;
- vermelhidão;
- elevação de temperatura;
- rigidez na articulação;
- febre leve também pode estar presente.

A gota geralmente ataca o dedão do pé (aproximadamente em 75% dos casos), porém também pode afetar outras articulações como:
- tornozelo;
- calcanhar;
- joelho;
- ombro;
- dedos, etc.

** O paciente que não se trata pode ter suas articulações deformadas e ainda apresentar depósitos de cristais de monourato de sódio em cartilagens, tendões, articulações e bursas.

Alimentos que você deve preferir (Gota)
21/02/2007 - 12:53. Por Francine Sarturi Prass. Visualizada 17852 vezes.

- leites (soja);
- chá;
- ovos;
- manteiga, margarina;
- iogurtes;
- coalhada desnatados;
- queijos brancos;
- ricota;
- tofu;
- cereais integrais;
- arroz branco;
- macarrão;
- aveia;
- pipoca;
- abacaxi;
- semente de linhaça;
- folhosos verde-escuros;
- óleos de peixe.

** Alimentos ricos em ácido fólico, pois reduzem a produção de ácido úrico.
- laranja;
- banana;
- abacate;
- couve;
- folha de beterraba;
- pão integral.


** Alimentos ricos em Vitamina C, pois aumentam a excreção de ácido úrico.
- limão;
- caju;
- laranja;
- tangerina;
- acerola;
- kiwi;
- tomate.

** Antioxidantes (Vitamina A e E), para proteção celular dos radicais livres.
- salsa;
- cenoura;
- bertalha (espinafre indiano);
- abóbora;
- óleos vegetais;
- oleaginosas.

IMPORTANTE:

Para evitar a desidratação:
* Beba bastante líquido, especialmente água
* Procure evitar alimentos e remédios diuréticos.

Gota e seus Sintomas
20/02/2007 - 11:04. Por Francine Sarturi Prass. Visualizada 8430 vezes.

O quadro típico é de:
- dor súbita;
- inchaço;
- vermelhidão;
- elevação de temperatura;
- rigidez na articulação;
- febre leve também pode estar presente.

A gota geralmente ataca o dedão do pé (aproximadamente em 75% dos casos), porém também pode afetar outras articulações como:
- tornozelo;
- calcanhar;
- joelho;
- ombro;
- dedos, etc.

** O paciente que não se trata pode ter suas articulações deformadas e ainda apresentar depósitos de cristais de monourato de sódio em cartilagens, tendões, articulações e bursas.

Alimentos que você deve preferir (Gota)
21/02/2007 - 12:53. Por Francine Sarturi Prass. Visualizada 17853 vezes.

- leites (soja);
- chá;
- ovos;
- manteiga, margarina;
- iogurtes;
- coalhada desnatados;
- queijos brancos;
- ricota;
- tofu;
- cereais integrais;
- arroz branco;
- macarrão;
- aveia;
- pipoca;
- abacaxi;
- semente de linhaça;
- folhosos verde-escuros;
- óleos de peixe.

** Alimentos ricos em ácido fólico, pois reduzem a produção de ácido úrico.
- laranja;
- banana;
- abacate;
- couve;
- folha de beterraba;
- pão integral.


** Alimentos ricos em Vitamina C, pois aumentam a excreção de ácido úrico.
- limão;
- caju;
- laranja;
- tangerina;
- acerola;
- kiwi;
- tomate.

** Antioxidantes (Vitamina A e E), para proteção celular dos radicais livres.
- salsa;
- cenoura;
- bertalha (espinafre indiano);
- abóbora;
- óleos vegetais;
- oleaginosas.

IMPORTANTE:

Para evitar a desidratação:
* Beba bastante líquido, especialmente água
* Procure evitar alimentos e remédios diuréticos.

Alimentação para quem tem gastrite
A gastrite caracteriza-se por uma inflamação da mucosa gástrica, geralmente manifestada por náuseas, vômito, hemorragia, dor, mal estar.

Crises ocorrem muito freqüentemente após ingestão de alimentos específicos para os quais o indivíduo já tem sensibilidade aumentada, comer muito rapidamente, comer após emoções fortes, ou quando o indivíduo se encontra muito cansado.

Excesso de álcool, tabaco ou alimentos muito condimentados podem ser fatores desencadeantes de crises de gastrite.
Segue abaixo uma orientação dietética:

Alimentos proibidos:

- Alimentos gordurosos e frituras em geral

- Frutas ácidas (laranja, abacaxi, limão, morango, damasco, pêssego, cereja, kiwi)

- Temperos (vinagre, pimenta, molho inglês, massa de tomate, molhos industrializados, katchup, mostarda, caldos concentrados, molho tártaro), picles

- Doces concentrados (goiabada, marmelada, doce de leite, cocada, pé-de-moleque, geleia, compotas)

- Frutas secas e cristalizadas

- Frutas oleaginosas (nozes, avelã, coco, amêndoa, castanha de caju e do pará, amendoim, pistache)

- Feijão e outras leguminosas

- Pepino, tomate, couve, couve-flor, brócolis,
repolho, pimentão, nabo, rabanete

- Café, chá preto, mate e chocolate

- Lingüiça, salsicha , patês, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas, alimentos enlatados e em conserva

- Bebidas alcoólicas e gasosas

Alimentos permitidos:

- Leite, queijo fresco, ricota

- Chá de camomila, erva-doce, erva-cidreira, melissa, espinheira santa

- Sopas magras

- Carnes magras desfiadas, picadas, moídas, ensopadas, cozidas, assadas, grelhadas

- Ovos cozidos, poches, quentes

- Verduras e legumes bem cozidos

- Frutas (exceto as mencionadas acima)

- Pães brancos, bolachas maria, maizena e água e sal

- Arroz, macarrão simples

- Batata, mandioca, mandioquinha cozidos

Recomendação importante:

- Não ficar por mais de 3 horas sem se alimentar

Gota: Distúrbio no Metabolismo das Purinas

GOTA: distúrbio no metabolismo das PURINAS, no qual aparece excesso de ácido úrico. No sangue e os uratos de sódio são depositados em forma de tofos que se depositam nas articulações. Pode levar à artrite crônica.

- 85 % do urato formado provém dos metabólitos simples referente à formação endógena de ácido úrico, bem como a partir da quebra de purinas.

- dieta é indicada para evitar o estresse metabólico e diminuir a necessidade de medicação.

ALIMENTOS COM ALTO TEOR DE PURINA

GRUPO I : 100 a 1000 mg de purina em 100 g de alimento

anchova, arenque, mexilhões, sardinhas e vieira,
coração, fígado, miolos, rim, caldo de carne, extratos de carne, consome, molho de carne, ovos, perdiz,
fermentos de pão e de cerveja.

GRUPO II : DE 9 a 100 mg de purina em 100 g de alimento
carne de peixe, aves, carne de gado,aspargo, espinafre, cogumelos, ervilhas secas, feijões e lentilhas.

Obs.: 90 g de carne ao dia é permitido.

GRUPO III : conteúdo desprezível de purinas

. açúcar e doces
. arroz e massas
. azeitonas
. bebidas carbonatadas
. bolo e bolinhos doces
. bebidas de cereal (aguardente, saquê)
. café, chá, chocolate
. ervas e condimentos
. pipoca
. pudim, gelatina, sorvetes
. vegetais
. vinagre
. queijo
. frutas
. leite
. macarrão
. manteiga ou margarina
. molho branco
. nozes
. óleo
. pães e cereais

- consumo diário de água em torno de 3 litros, para manter baixa a concentração urinária;

- controle de gordura, pois esta reduz a excreção normal de uratos;

- os carboidratos tendem a aumentar a excreção de ácido úrico;

- dieta moderada em proteínas (0,8 g/kg/dia), rica em carboidrato, pobre em gordura e excluir alimentos com alto teor de purina (Grupo I);

- a dieta normal contém de 600 a 1000 mg de purinas.


ÁLCOOL

- o etanol aumenta a produção de ácido úrico.

Maribel - Nutricionista
www.maribel.com.br

Site Médico

Dieta Ácido Úrico

Para o aumento do Ácido Úrico (Hiperuricemia): indivíduos com esse distúrbio, têm dificuldade de eliminar o ácido úrico, produto final do metabolismo da purina, formado na quebra de proteínas, principalmente de origem animal. Geralmente desenvolve a gota úrica, doença que lembra a artrite, pela ocorrência de dores nas articulações. Segue abaixo uma orientação dietética: Alimentos proibidos: - Miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela); - Alguns alimentos do mar, como sardinha, mexilhão, anchova, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo; - Algumas aves, como pombo, ganso, peru, galinha, galeto; - Carne de porco, embutidos, toucinho defumado, bacon; - Caldo de carne e molhos prontos; - Feijão, lentilha, grão de bico, ervilha, trigo; - Frutas oleaginosas, como coco, nozes, castanhas, amêndoas, amendoim, pistache, avelã; - Presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio; - Alho porro, aspargo, brócolos, cogumelo, espinafre; - Todos os grãos e sementes. Alimentos restringidos: - Carnes magras (patinho, coxão duro); - Peito de frango, filé de peixe (pescada branca) "2 porções pequenas por dia". Alimentos permitidos: - Leite e iogurte desnatados, queijos brancos; - ovos; - Vegetais (exceto os acima); - Pães brancos e biscoitos de água e sal; - Frutas em geral; - Macarrão e arroz; - Batata; - Óleos vegetais (girassol, canola), em quantidade moderada. Recomendações: - Utilizar preparações com carnes cozidas desprezando a água do cozimento; - Carnes assadas não devem ser tostadas; - Não utilizar preparações ou alimentos ricos em gorduras; - Não ingerir bebidas alcoólicas; - Ingerir 2 a 3 litros de água por dia.

Não só pode como deve comer muito tofu e beber muito leite!

- ALIMENTOS PROIBIDOS: (grupo 1)
CARNES: vitela, bacon, ovelha;
MIÚDOS EM GERAL: fígado, coração, língua, rim e miolos;
PEIXES E FRUTOS DO MAR: sardinha, truta, cavala, bacalhau, arenque, anchova;
AVES: galeto, peru, pombo, ganso.
- ALIMENTOS DE USO MODERADO: (grupo 2)
CARNES: vaca, frango, porco, coelho e presunto;
PEIXES E FRUTOS DO MAR: peixes não citados no grupo 1;
LEGUMINOSAS: feijão, soja, grão de bico, ervilha e lentilha;
VERDURAS: aspargo, cogumelo, couve-flor, espinafre.
CEREAIS INTEGRAIS: todos (por exemplo: arroz integral, trigo em grão, centeio, aveia ).
OLEAGINOSOS: coco, nozes, amendoim, castanha do Pará, castanha de caju.

- ALIMENTOS PERMITIDOS: (grupo 3)
GERAIS: leite, chá, café, chocolate, queijos, ovos, manteiga e margarina;
CEREAIS: pão, massas, sagu, fubá, arroz e milho;
VEGETAIS: legumes e verduras com exceção das incluídas no grupo 2;
DOCES: açúcar e doces;
FRUTAS: todas, inclusive os sucos naturais.

DICAS ÚTEIS!
- Deve ser evitado excesso de bebida alcoólica;
- A diminuição do peso é útil;
- Tente evitar o estresse psíquico e físico;
- Tente beber bastante água (2 litros ou 8 copos por dia).

Fonte(s):

http://www.nutricaoativa.com.br/conteudo…

· 5 meses atrás




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ÁCIDO ÚRICO

O conhecimento do metabolismo do ácido úrico é necessário para entender como ocorrem as diversas doenças a ele relacionadas e para possibilitar o tratamento adequado. Sabemos que as alterações dos níveis séricos (relativo a soro), do ácido úrico para cima ou para baixo causam complicações como:

gota,
artrite úrica,
insuficiência renal aguda e/ou crônica,
cálculo renal, etc.

O ácido úrico é um produto do metabolismo das purinas (proteínas), por ação de uma enzima. Ele é um ácido fraco e a sua forma ionizada, o urato monossódico, é a forma encontrada no plasma humano, no líquido extra-celular e na sinóvia. A sinóvia é o líquido viscoso, que preenche as cavidades articulares.

Os alimentos contêm diversas substâncias constituídas por moléculas que são:

os açúcares (hidrato de carbono),
gorduras (ácidos graxos)
e proteínas (aminoácidos).

Os aminoácidos se decompõem no organismo em:

ácidos nucléicos,
nucleotídios
e bases purínicas.

As purinas estão presentes nos alimentos ingeridos e também em proteínas do nosso próprio organismo.

As purinas sofrem um processo de degradação em hipoxantina e esta se transforma em xantina. Por sua vez, a xantina, por ação irreversível de uma enzima denominada de xantina oxidase, se transforma em ácido úrico e este em urato de sódio. A maior parte dos uratos são produzidos no fígado provenientes do desdobramento das proteínas endógenas e exógenas. Vale ressaltar que a velocidade e a quantidade de ácido úrico formado a partir das purinas dependem da xantina oxidase, quanto maior for a quantidade desta enzima maior a formação de ácido úrico. Há defeitos familiares, como pequena produção da enzima que, herdados, podem influir na quantidade de ácido úrico formado.

Na evolução da nossa espécie, perdemos uma enzima produzida no fígado, a uricase e só nos restou a xantina oxidase. As aves, répteis e peixes que conservaram a uricase conseguem oxidar o urato em alantoina, uma substância 80 a 100 vezes mais solúvel que o urato e que é facilmente excretada pelo rim. Isto permite que esses animais tenham níveis muito baixos de ácido úrico.

Assim, as enzimas humanas, transformadoras das purinas, não são tão perfeitas como a uricase de outros animais; por isso, a taxa dos uratos do nosso organismo está no limite da solubilidade dos uratos, que é de 6,8 mg %, na temperatura normal do corpo humano. Os sais de urato de sódio são muito solúveis à temperatura de 37º C, mas se depositam com facilidade nas articulações periféricas, joelhos, tornozelos, calcanhares e artelhos do pé, nos quais a temperatura do corpo é mais baixa, provocando inflamações. Quando o ácido úrico é superior a 8 mg % no plasma sangüíneo, ele pode se depositar em qualquer tecido do organismo, dependendo muito das condições locais. Quando isso ocorre, pode surgir processo inflamatório como gota, artrite, tofo e nefrite.

As dosagens do ácido úrico no sangue e na urina de 24 horas são de grande valor para o diagnóstico das alterações do metabolismo do ácido úrico. Para uma coleta sanguínea adequada de ácido úrico, é necessário um jejum de pelo menos 4 horas antes do exame. Deve-se, também, suspender alguns medicamentos que podem alterar para índices mais altos o resultado do exame, como:

álcool,
vitamina C,
cafeína,
diuréticos,
teofilina e fenotiazidas.

Índices menores podem ocorrer quando se usa alopurinol, clofibratos, corticoides, estrógenos e anticoagulantes.

O ácido úrico é excretado para fora de nosso organismo pelo rim, bile e sucos intestinais. A taxa do ácido úrico no plasma humano depende do equilíbrio entre a absorção e produção de um lado e a destruição e excreção de outro lado.

De uma maneira geral, o organismo humano não é capaz de metabolizar ou destruir os uratos, por isso, para manter equilibradas e normais as taxas de ácido úrico no organismo, é necessário que ele seja eliminado pelo rim e/ou pelo intestino.

Por ser muito hidrossolúvel, o urato é facilmente eliminado pelo rim em quantidades de 600-700 mg/dia nas dietas normais. Num indivíduo normal, 1/3 do ácido úrico é degradado e excretado pelo intestino e 2/3 pelo rim.

Na falência do rim, a degradação e eliminação do ácido úrico são extremamente aumentadas pelo intestino. A degradação é provocada pelas bactérias intestinais, que pode atingir até 80 % da excreção diária de ácido úrico.

Quando o ácido úrico está aumentado no sangue, dizemos que há hiperuricemia e, quando as taxas se encontram diminuídas, se diz que há hipouricemia.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico:

Quais são os órgãos comprometidos pelo ácido úrico?

Quais são as complicações quando o ácido úrico está elevado?

Qual a dieta alimentar que devo seguir?

Existem medicamentos que elevam o ácido úrico?

O cálculo de ácido úrico depende dos níveis plasmáticos de ácido úrico?

A gota, uma das doenças mais antigas registradas, é um distúrbio herdado do metabolismo da purina no qual níveis anormais de ácido úrico se acumulam no sangue. Como consequência, há deposição de uratos nas articulações e tecidos circundantes. Em casos crónicos, verifica-se "tufos" nas hélices das orelhas. Essa deposição de uratos pode levar a destruir tecidos de articulações, levando à artrite crónica.
É uma doença que usualmente ocorre após os 35 anos de idade, caracterizada por dor artrítica que está usualmente localizada num ataque súbito que começa no dedão do pé e continua para a perna. Conforme a doença avança, os sintomas ocorrem com mais frequência e são mais prolongados. Os ataques têm sido relacionados com a alimentação, bebida e exercícios físicos em excesso, sendo a obesidade comummente associada à condição gotosa.
CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO
A pessoa acometida com essa doença deve fazer restrição dietética de alimentos ricos em purinas, com a ingestão de pelo menos 3 L de água por dia, para ajudar na eliminação dos uratos.
São alimentos com alto teor de purinas: anchova, arenque, caldo de carne, carne de ganso, cavala, coração, extractos de carnes, levedura (de padeiro ou de cervejeiro como suplemento), mexilhões, miolo, ovas, pâncreas de vitela, perdiz, recheio de carne, rim, sardinha - ESSES ALIMENTOS DEVEM SER EVITADOS POR PACIENTES QUE POSSUEM GOTA EM QUALQUER ESTÁGIO.
São alimentos com teor moderado de purinas: aves e peixes (excepto as do grupo anterior), marisco, peixe, espargos, cogumelo, ervilha seca, espinafre, feijões secos, lentilhas - UMA PORÇÃO DESSES ALIMENTOS É PERMITIDA, DEPENDENDO DA CONDIÇÃO DO PACIENTE.
São alimentos com teor insignificantes de purinas: arroz, azeitona, bebida de cereal, bebida carbonatada, biscoito, bolo, broa de milho, café, cereais e produtos de cereais, chá, chocolate, condimento, frutas, gorduras (em moderação), leite, manteiga e margarina (com moderação), nata, nozes, óleos, ovos, pão branco e bolachas, pipoca, macarrão, queijo, sal, gelatina, sorvete, vinagre. - PODEM SER USADOS DIARIAMENTE.
Finalizando, pode-se dizer que uma pessoa acometida com gota úrica deve:
Evitar os alimentos ricos em purinas;
Ingerir moderadamente proteínas lácteas, porém de produtos pobres em gorduras;
Ingerir carboidratos (no mínimo 50% do VET);
Ingerir gordura em aproximadamente 30% do VET;
Manutenção ou redução do peso corpóreo, dependendo do estado nutricional;
Ingerir no mínimo 3L de água por dia;
Restrição ou eliminação de álcool.

Amiga, ácido úrico não é uma doença. O ácido úrico é um produto do metabolismo das purinas (proteínas), por ação de uma enzima. Ele é um ácido fraco e a sua forma ionizada, o urato monossódico, é a forma encontrada no plasma humano, no líquido extra-celular e na sinóvia. A sinóvia é o líquido viscoso, que preenche as cavidades articulares.
Quando ele se acumula no sangue, pode provocar doenças ligadas ao ácido úrico. A dieta recomendada é pobre em proteínas, principalmente da carne vermelha e os miúdos em geral (miolo, fígado, moela, coração, etc.). Algumas vezes é necessário o uso de medicamentos. Boa sorte.

Deve-se adotar dieta com poucas purinas:

Para diminuir o ácido úrico:
* Coma cerejas, morangos, caju e extrato de aipo., folhas de cor verde escuro á noite...
* Limite a ingestão de carnes a uma porção por dia.(OU NENHUMA SUBSTITUA POR CARNE DE SOJA, SE PREFERIR PEÇA UMA ORIENTAÇÃO Á UMA NUTRICIONISTA NESSE CASO)

Alimentos a serem evitados:
* Comidas com muitas purinas, ou seja, ricas em proteínas: sardinha, anchova, vitela, fígado e vísceras de animais.
* Álcool, especialmente a cerveja pois é rica em purinas
Para evitar a desidratação:
* Beba bastante líquido, especialmente água
* Procure evitar alimentos e remédios diuréticos

E CUIDADO:

descobriu-se que níveis elevados de ácido úrico aumentam a resistência de nossos tecidos à ação da insulina. Por isso, é freqüente ocorrer hiperuricemia e hiperglicemia.

Tratamento da hiperuricemia
A hiperuricemia é um fator de risco para as doenças cardio-vasculares e renais; por isso, é necessário que o ácido úrico plasmático se mantenha normal. Para isso, é necessário que o médico procure as causas do aumento e oriente o tratamento adequado. Pode ocorrer um ataque agudo articular, provocando a artrite úrica (gota). Neste caso, deve-se usar antiinflamatórios e analgésicos nas crises de dor. Quando há superprodução de ácido úrico devem ser usadas substâncias hipourecemiantes pelo bloqueio da enzima xantina-oxidase.
No paciente que elimina mal o ácido úrico pelo rim podem ser usados os uricosúricos que aumentam a excreção renal de uratos. Com a diminuição da produção e aumento da excreção dos uratos, se faz a profilaxia das recorrências de artrite, gota, nefrite e cálculos renais. Há fatores predisponentes que devem ser excluídos como:
o uso abusivo e constante de álcool, dietas inadequadas e medicações que diminuem a excreção urinária de uratos como, diuréticos, antinflamátorios e outros.
Um ponto fundamental do tratamento é manter o ácido úrico abaixo do normal por um tempo nunca inferior a 6 meses para que os uratos sejam desmobilizados dos tecidos e ossos, evitando a deposição dos cristais
A dieta é um item importante do tratamento do ácido úrico, mas não o único. Os alimentos não recomendados e que devem ser evitados pelos pacientes com hiperuricemias são aqueles ricos em purinas

Gota é uma forma de artrite causada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações. Essa enfermidade provoca dor intensa e na maioria dos casos afeta apenas uma articulação, geralmente no dedão do pé.
O quadro típico é de dor súbita e martirizante, inchaço, vermelhidão, elevação de temperatura e rigidez na articulação. Febre leve também pode estar presente.

Gota úrica geralmente ataca o dedão do pé (aproximadamente em 75% dos casos), porém também pode afetar outras articulações no tornozelo, calcanhar, joelho, ombro, dedos, etc. Em algumas ocasiões pedras de ácido úrico podem se formar nos rins.


Para finalizar, cabe dizer que toda a dieta, por melhor que seja, só pode reduzir em 25% os valores plasmáticos do ácido úrico. Isso ocorre em aproximadamente 10 dias após o início da dieta.

Recomendações nutricionais para
ÁCIDO ÚRICO ELEVADO

ALIMENTOS PROIBIDOS
Miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela);
Alguns alimentos do mar, como sardinha, mexilhão, anchova, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo;
Algumas aves, como pombo, ganso, peru, galinha;
Carne de porco, embutidos, toucinho defumado, bacon;
Caldo de carne e molhos prontos;
Feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, trigo;
Frutas oleaginosas como: coco, nozes, castanha, amêndoas, amendoim, etc;
Presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio;
Alho poro, aspargos, brócolis, cogumelo, espinafre;
Todos os grãos e sementes (RETIRAR TODAS AS SEMENTES!);


ALIMENTOS POUCO RECOMENDADOS
Carnes magras (patinho, coxão duro);
Peito de frango, filé de peixe (pescada branca);
Procurar não ultrapassar 2 porções pequenas destas carnes por dia!


ALIMENTOS PERMITIDOS
Leite e iogurte desnatados, queijo branco;
Ovos;
Vegetais (exceto os acima);
Pães brancos e biscoitos de água e sal; Frutas em geral;
Macarrão, arroz e batata;
Óleos vegetais (girassol), em quantidade moderada

RECOMENDAÇÕES
Utilizar preparações com carnes cozidas, desprezando a água do cozimento;
Carnes assadas não devem ser torradas;
Não utilizar preparações e alimentos ricos em gorduras;
Não ingerir bebidas alcoólicas;
Ingerir de 2 a 3 litros de água por dia!



Consultoria:
Thais Rodrigues Frison
Nutricionista - CRN 16492/P

Meu marido sofria muito com o problema de ácido úrico elevado.Passamos a controlar as quantidades de cada tipo de alimento que ele costuma consumir e, comendo de tudo, mas em quantidades diferentes, ele recuperou a saúde.]

É um ácido eliminado pelo organismo através da urina. Porém algumas perturbações orgânicas produzem sua retenção no sangue e nos tecidos, causando doenças reumáticas e renais. Os erros alimentares são um dos principais responsáveis pela formação de depósitos desse ácido no organismo. Evite estes alimentos, por serem produtores de ácido úrico: cárnes (fígado, rins, moela, coração, intestino, miolo, chouriço, lingüiça, salsicha, presunto, mortadela, frutos de mar, etc.), cereais secos (feijão, lentilha, ervilha seca, grão-de-bico, soja, etc), açúcar refinado, doces em geral, bebidas alcoólicas e ovos. Prefira dieta rica em frutas frescas da época, vegetais crus e cereais integrais. Inclua sempre nas refeições alimentos diuréticos, alcalinizantes e depurativos do sangue.

Fonte(s):

Medicina Alternativa de A à Z

Referência em FISIOTERAPIA na Internet

www.fisioweb.com.br


Trabalho realizado por:
- Amarildo Abreu de Souza
- Paula Renata Barrozo da Silva
- Rodrigo Melo Ramos
- Thatiana Nunes Velasco

Acadêmicos do curso de Fisioterapia da ASOEC/SG - UNIVERSO.


Artropatias Microcriatalinas: Gota

Introdução

Artropatias Microcristalinas são um grupo de doenças cujas manifestações clínicas e alterações patológicas se devem à deposição de cristais minerais nos tecidos musculoesqueléticos, entre elas encontramos a Gota.

A Gota ocorre quando numerosos cristais se depositam, anormalmente, nas articulações e produzem uma série de manifestações articulares e extra-articulares.

A Gota pode ocorrer de dois mecanismos básicos: O aumento da produção de ácido úrico e diminuição de ácido úrico pelos rins. Quanto à classificação, pode ser primária ou secundária; e para fins didáticos podemos defini-la como: Hiperuricemia assintomática, Artrite gotosa aguda, Período intercrítico, Gota tofácea crônica e Gota renal e urolitíase.

A etiologia da Gota é desconhecida, acredita-se ser por fatores hereditários. Porém, pode ser agravada por fatores como: obesidade, consumo de álcool excessivo, dieta rica em purinas, diabettes mellitus, exercício fora da rotina. Ainda assim, possui fatores de risco, como: insuficiência renal, desidratação e estado de acidose.

Podemos diagnosticá-la através de uma história sugestiva, hiperuricemia, achado de cristais de monourato de sódio. Podemos também utilizar o diagnóstico Diferencial e Exames Complementares.

A artrite Gotosa não tem cura. Mas, há tratamento garantido com dieta, antiinflamatórios, Colchicina, Corticoesteróides e outros.

Gota

A gota acontece quando há um acúmulo de ácido úrico no sangue. Isso pode acontecer tanto pela produção excessiva quando pela eliminação deficiente da substância. O aumento da concentração de ácido úrico no sangue gera a deposição de cristais nos tecidos, principalmente nas articulações, causando inflamação e dor intensa.

Se não tratada a tempo, a gota pode debilitar órgãos como os rins produzindo alterações deste órgão. Pode haver formação de cálculos, produzindo cólicas renais. Também podem ocorrer depósitos de cristais debaixo da pele, formando protuberâncias localizadas nos dedos, cotovelos e orelhas. São os chamados tofos.

O aumento da concentração de ácido úrico no sangue (HIPERURICEMIA) é definido como um nível de ácido maior que 7,0 mg/dl em homens e maior que 6,0 mg/dl em mulheres.

Etiopatogênia

Quanto a etiopatogenia, a gota pode ocorrer por 2 mecanismos básicos:

1. Aumento na produção de ácido úrico: idiopático, defeito enzimático, alto turnover ácidos nucléicos, estresse (trauma, cirurgia, infecção) e dieta rica em proteína.

2. Diminuição na eliminação de ácido úrico pelo rim: Aproximadamente 85% dos portadores de gota apresentam um defeito específico na eliminação de ácido úrico (que independe da função renal global).
Geralmente o mecanismo desencadeante da gota para um dado paciente é misto.

Existe ainda uma forma de gota de ocorrência na infância completa de hipoxantina guanina fosforibosil transferase denominada de Síndrome de Lesh Nyhan onde uma severa hiperuricemia leva a comprometimento neurológico (espasticidade, coreoatetose e automutilação) quadro e morte precoce.

Classificação

Para fins didáticos, podemos dividi-la em:

1. Hiperuricemia assintomática

2. Artrite gotosa aguda

3. Período intercrítico

4. Gota tofácea crônica

5. Gota renal e urolitíase

1. Hiperuricemia assintomática

Caracteriza-se por indivíduos que ocorrem níveis elevados de ácido úrico sérico, porém sem qualquer manifestação de doença. Indivíduos hiperuricêmicos tem maior chance de desenvolver gota que normouricêmicos. Porém, a maioria permanece assintomática o resto da vida, não nessessitando nenhuma medida terapêutica.

2. Artrite gotosa aguda

É uma das manifestações clínicas mais características dentro da reumatologia. A crise aguda da gota manifesta-se por uma artrite, quase sempre monoarticular de início repentino e rápido desenvolvimento de dor intensa, edema aumento de temperatura e eritema, por vezes violáceo. Este quadro tem duração de 3 a 10 dias. As articulações mais comumente afetadas são:

GOTA - ENVOLVIMENTO ARTICULAR

1ª metatarsofalangeana. Nesse local a artrite denomina-se podagra. É a localização mais típica da gota envolvida em 50% dos casos na crise inicial e em 90% dos portadores de gota no evoluir da doença.

MMII: joelhos, tornozelos e tarso, interfalangeanas e outras metatarsofalangeanas.



MMSS: cotovelos, interfalangeanas, metacarpofalangeanas e punhos.



A poliartrite como primeira crises ocorre em apenas 2 a 5º dos casos.

Antecedendo e durante as crises pode ocorrer irritabilidade, febre e poliúria. Após a crise gotosa aguda pode ocorrer descamação epidérmica sobre o local afetado (que geralmente é o pé) e devido a esse fato lesões descamativas cutâneas em mãos e pés são popularmente associados a "ácido urico", sem ter na verdade nenhuma relação com hiperuricemia.

Fatores desencadeantes da crise aguda: Ingestão de bebida alcoólica, uso de drogas como diuréticos, tuberculostáticos e salicilatos, trauna, infecção, cirurgica, estresse emocional, excessos dietéticos, fase inicial ou interrupção de terapêutica uricorredutora.

3. Gota intercrítica e ataques recorrentes

Os pacientes ficam assintomáticos após os primeiros ataques agudos, inclusive sem nenhuma seqüela articular na maioria das vezes. Muitos apresentam uma única crise durante a vida inteira. Outros apresentam mais 2 ou 3 crises, porém a evolução mais característica é dos que apresentam vários ataques que tendem a se tornarem mais longos e a envolverem mais articulações.

Em alguns casos o indivíduo entra numa fase poliarticular crônica com dor nos peíodos intercríticos e alterações persistentes ao exame físico e ardiológico articular.

4. Gota tofácea crônica

Caracteriza-se pelo achado de tofos (depósitos de urato) em vários tecidos principalmente subcutâneo periarticular e articular em pacientes com doença de longa evolução, após muitos surtos de artrite.

O intervalo entre o primeiro surto e o surgimento de tofos é variável. Porém, em média é de 11 anos. Antes da terapêutica, 50 a 70% dos pacientes desenvolviam tofos, cifra que caiu para 17% após a introdução do tratamento específico com uricoredutores.

Locais mais afetados: bursa olecraneana no cotovelo, tendão de aquiles, mãos e pés, principalmente na região dorsal, joelhos tornozelos, superfície ulnar de antebraços, punhos e pavilhões auriculares. Podem atingir grandes dimensões em pacientes não tratados.

GOTA TOFÁCEA CRÔNICA

5. Gota renal e urolitíase

O rim é o sítio extraarticular mais comumente afetado na gota e na hiperuricemia. Manifesta-se sob 2 formas principais: a urolitíase e a nefropatia úrica.

5.a Urolitíase : formação de cálculos constituidos por ácido úrico ou mistos no trato urinário verificando em até 33% dos pacientes portadores de gota. Decorre de fatores como excreção elevada de ácido pelo rim e do baixo pH verificado na urina desses pacientes o que diminui a solubilidade do ácido úrico. Ocorre também em hiperuricêmicos sem manifestação articular, porém nesses casos não se define o paciente como portador de gota.

4.5.b Nefropatia úrica: sua real existência ainda é objeto de discussão. Decorreria principalmente do acúmulo de cristais no interstício renal. Porém, as alterações anátomopatológicas são semelhantes às encontradas na hipertensão arterial sistêmica, doença muito frequente entre portadores de gota.

Doenças associadas: frequentemente associa-se à gota: hipertensão arterial sistêmica, diabetes, insuficiência coronariana, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia e o médico deve sempre investigá-las, mesmo sem manífestação clínica aparente.


Etiologia

A maioria é desconhecida, mas vários fatores, tais como hereditariedade. Muitos terapeutas acreditam que certas formas podem estar associadas a um enfraquecimento do sistema imunológico.

Epidemiologia

A gota úrica primária é muito mais freqüente nos homens. Nas mulheres, praticamente só surge após a menopausa.

Lesão e esforços nas articulações, como, a prática de atividades esportivas, podem favorecer o aparecimento dos sintomas.

Fatores de risco

  • Consomem grandes quantidades de purinas na dieta, associadas ao consumo de proteínas animais;
  • Ingerem álcool em excesso;
  • Usam fármacos como as tiazidas e alguns tuberculostáticos;
  • Têm compromisso da função renal;
  • Apresentam desidratação ou acidose;
  • Têm risco de exposição a nefrotóxicos como o chumbo;
  • Sofrem de doenças hematológicas com produção celular excessiva.

Diagnóstico

Baseia-se em:

1. História sugestiva: episódio de monoartrites sucessivas, podagra, sexo masculino, acima dos 40 anos, história familiar de gota, urolitíase são elementos que surgerem fortemente o diagnóstico;

2. Hiperuricemia;

3. Achado de cristais de monourato de sódio em tofos, líquido sinovial e sinóvia (principalmente se intracelulares): É o dado patognomônico para o diagnóstico;

4. Quadro radiológico sugestivo: principalmente em sacabocado;

Diagnóstico Diferencial

1. Artrite séptica: Na primeira crise é fundamental punção articular para descarte de processo de processo infeccioso que também manifesta-se como monoartrite aguda.

2. Artrite reumatóide: Nesta o processo inflamatório é poliarticular, simétrico e crônico. Mais frequente em mulheres.

3. Artropatias soronegativas: Também apresentam sinovite crônica, via de regra oligo e poliarticular e com envolvimento frequente da coluna.

Exames Complementares

1. Exames laboratoriais

1. Ácido úrico sérico maior que 7 mg/100 ml. Embora, existam raros casos de portadores de gota com uricemia normal;

2. Provas de atividade inflamatória: hemossedimentação, mucoproteina, proteina C reativa podem se elevar na fase aguda;

3. Hemograma: pode ocorrer leucocitose na fase aguda;

4. Excreção de ácido úrico (uricosúria): realizado em urina de 24 horas. Serve para definir hiper, normo e hipoexcretores, dado utilizado na escolha e monitorização terapêutica;

5. Glicemia, colesterol e triglicérides: podem estar alterados no paciente com gota.

6. Líquido sinovial: presença de cristais de monourato de sódio extra e intracelulares. Esses cristais são finos e tem pontas afiladas;

7. Presença de polimorfonucleares em grande quantidade na fase aguda;

8. Anátomo patológico: presença de granulomas envolvendo massas de cristais de urato em tofos e articulações comprometidas.

2. Raio X



Verificam-se múltiplas erosões ósseas em saca-bocado com bordos escleróticos e espiculados como se fossem as valvas de uma concha (imagem em "concha").

Os tofos podem ser vistos como uma opacificação tênue ao raio X e, às vezes, tornam-se calcificados. Com o evoluir da doença surgem lesões líticas ósseas disseminadas, perda do espaço articular osteófitos e numa fase terminal anquilose e osteopenia.

GOTA - CORRELAÇÃO ANÁTOMO-RADIOLÓGICA

Tratamento

Gota não cura! Mas, há tratamento garantido. O primeiro passo a ser tomado é:

· Dieta: Deve-se prescrever dieta pobre em purinas, recomendar uso restrito de bebidas alcoólicas e evitar jejum prolongado. Cada gotoso sabe "onde aperta o sapato".

O controle ideal da dieta deve ser feito com nutricionista. Alguns pacientes conseguem controlar o ácido úrico somente com dieta. Certamente, o defeito enzimático é menor.

O grande segredo da dieta é abandonar os alimentos proibidos e não fazer ingestão excessiva em curto espaço de tempo de alimentos controlados e bebidas alcoólicas.

Além disso, o tratamento divide-se em:

1. Tratamento da crise articular:

· Antinflamatórios não hormonais, por exemplo: diclofenac de sódio 50 mg 3x/dia, indometacina 25 mg 3x/dia, fenilbutazona 200 mg 2 x/dia e outros. Utiliza-se apresentações injetáveis, nos casos mais graves.

· Colchicina: vários esquemas terapêuticos, como por exemplo: 0,5 mg (1 cp) a cada 1 ou 2 horas até o efeito terapêutico ou surgimento de diarréia.

· Corticoesteróides: habitualmente na forma infetável de depósito para os casos refratários aos antiinflamatórios injetáveis.

2. Tratamento da hiperuricemia

· Drogas uricosúricas : no nosso meio utiliza-se a Benzbromarona na dose de 50 a 200 mg/dia. Indicado a prioridade na maioria dos normo e hipoexcretores de ácido úrico. Contraindicado em urolitíase e insuficiência renal.

Outras: benziodarona, probenecid, sulfinpirazona.

· Drogas inibidoras de síntese de ácido úrico: Alopurinol na dose de 100 a 600 mg (em média 300 mg) ao dia em tomada única. Apresenta efeitos colaterais a nível hematológico e hepático principalmente utilizado nos indivíduos hiperexcretores ou com urolitíase preferencialmente.

Observações:

a. O tratamento da hiperuricemia nunca deve iniciar-se nem ser suspenso durante o quadro articular. Pois, a oscilação dos níveis de ácido úrico pode desencadear ou agravar uma crise.

b. A hiperuricemia assintomática habitualmente não deve ser tratada, a não ser durante tratamento quimioterápico de neoplasia ou indivíduos com ácido úrico muito elevado.

Referências Bibliográficas

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http://www.reumatorj.com.br/boletim/sinovianalise.htm

http://www.reumatologia.com.br/principais_doencas.htm

http://www.fm.usp.br/departamento/clinmed/reumatologia/artropat.php

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http://db.doyma.es/cgi-bin/wdbcgi.exe/doyma/mrevista.go_fulltext_o_resumen?esadmin=si&pident=13045292

http://www.fleury.com.br/site/calandra.nsf/0/9AA63628EAF2456B03256D2D0061
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http://www.boneandjointdecade.org/ViewDocument.aspx?ContId=879

http://www.imagenmed.com/especiales/ie5/gota.html

http://www.infomedical.com.pt/doenca_reumat_artropat.html

www.abcdasaude.com.br/artigo.php?219 –

www.enut.ufop.br/pet/mainframes/Murais/gota.htm

http://www.vitabrasilnet.com.br/arquivo_artrite.htm

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