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Postado por JOSÉ quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Esse artigo responde perguntas gerais sobre artrite e exercícios físicos. A quantidade e tipo de exercício recomendado para cada indivíduo irá variar dependendo de quais articulações estão envolvidas, a severidade da inflação, o quão estáveis estão as articulações, e se houve algum procedimento para substituição da articulação. Um médico capacitado, que tenha conhecimento das necessidades médicas e de reabilitação de pessoas com artrite, trabalhando com um fisioterapeuta que também é familiar com pessoas com artrite, pode elaborar um programa de exercícios personalizado para cada paciente.

O que é Artrite?

Há mais de 100 formas de artrite a outras doenças reumáticas. Essas enfermidades podem causar dor, rigidez e inchaço nas articulações e outras estruturas de apoio do corpo como músculos, tendões, ligamentos e ossos. Algumas formas também podem afetar outras partes do corpo incluindo vários órgãos internos.

Muitas pessoas usam a palavra "artrite" para se referir a todas as doenças reumáticas. Porém, a palavra significa literalmente inflamação na articulação; que é inchaço, vermelhidão e dor causada por tecido lesionado ou enfermidade na articulação. O vários tipos diferentes de artrite englobam apenas uma parte das doenças reumáticas. Algumas enfermidades reumáticas são descritas como doenças do tecido, porque elas afetam o tecido conectivo do organismo -- a estrutura de suporte do corpo e seus órgãos internos. Outras são conhecidas como doenças auto-imunes porque são causadas por um problema no qual o sistema imunológico danifica os próprios tecidos sadios do corpo. Exemplos de algumas doenças reumáticas:
* Osteoartrite
* Artrite reumatóide
* Fibromialgia
* Lúpus eritematoso sistêmico
* Escleroderma
* Artrite reumatóide juvenil
* Espondilite anquilosante
* Gota
Pessoas com artrite deveriam praticar exercícios físicos?

Sim. Estudos têm mostrado que exercícios físicos ajudam pessoas com artrite de várias formas. Exercícios reduzem a dor e rigidez na articulação e aumenta a flexibilidade, força muscular, saúde do coração e resistência. Eles também ajudam na redução de peso e contribuem para uma sensação de bem-estar.

Como os exercícios se encaixam num plano de tratamento para pessoas com artrite?

Exercícios são uma parte do plano de tratamento amplo para a artrite. Planos de tratamento podem incluir descanso e relaxamento, dieta apropriada, medicação, e orientação sobre o melhor uso das articulações e modos de conservar energia (ou seja, não desperdiçar movimentos), assim como a utilização de métodos para aliviar a dor.

Que tipos de exercícios são mais adequados para alguém com artrite?

Três tipos de exercícios são os melhores para pessoas com artrite:

· Exercícios de extensão de movimento (por exemplo dança) ajudam a manter a movimentação normal das articulações e aliviar a rigidez. Esse tipo de exercício ajuda a manter ou elevar a flexibilidade.

· Exercícios de força (por exemplo musculação) ajudam a manter ou aumentar a força muscular. Músculos fortes ajudar a dar apoio e proteger as articulações afetadas pela artrite.

· Exercícios aeróbicos ou de resistência (por exemplo andar de bicicleta) elevam o condicionamento cardiovascular, auxiliam no controle de peso e melhoram as funções gerais. O controle de peso pode ser importante para pessoas que têm artrite devido à pressão a mais do peso extra em várias articulações. Alguns estudos mostram que o exercício aeróbico pode reduzir a inflamação em algumas articulações.

Muitos clubes e centros comunitários oferecem programas de exercício para pessoas com limitações físicas.

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Como uma pessoa com artrite pode começar um programa de exercícios?

Pessoas com artrite devem discutir as opções de exercícios com seu médico e outros profissionais da área da saúde. A maioria dos médicos recomenda atividade física a seus pacientes. Muitas pessoas com artrite começam com exercícios leves, de extensão de movimento e aeróbicos de baixo impacto. Indivíduos com artrite pode participar de vários, mas não todos, esportes e programas de exercícios. O médico saberá quais (se algum) esportes não devem ser praticados.

O médico pode ter sugestões sobre como começar e pode direcionar o paciente a um fisioterapeuta. É melhor encontrar um fisioterapeuta que tenha experiência em trabalhar com pessoas com artrite. O fisioterapeuta irá elaborar um programa apropriado de exercícios e ensinar os clientes sobre métodos para alívio da dor, mecânica corporal adequada (disposição do corpo para uma tarefa dada, como levantar uma caixa pesada), proteção das articulações e conservação de energia.

Preparando-se para o exercício: Como começar

· Discuta o programa de exercícios com seu médico

· Comece com a supervisão de um fisioterapeuta ou preparador físico qualificado.

· Aplique calor nas articulações doloridas (opcional; muitas pessoas com artrite começam seus programas de exercícios dessa forma).

· Faça alongamento e aquecimento com exercícios de amplitude de movimento.

· Comece os exercícios de musculação devagar e com pesos leves (um peso de 0,5-1,0 kg pode fazer uma grande diferença).

· Progrida devagar.

· Use bolsa de gelo depois dos exercícios (opcional; muitas pessoas com artrite começam seus programas de exercícios dessa forma).

· Adicione exercícios aeróbicos

· Considere exercícios recreativos apropriados (depois de fazer exercícios de extensão de movimento, alongamentos e aeróbicos). Poucas lesões na articulação afetada pela artrite acontecem durante exercícios recreativos se estes forem precedidos de exercícios de extensão de movimento, alongamentos e aeróbicos que colocam seu corpo na melhor condição possível.

· Pegue mais leve se as articulações ficarem doloridas, inflamadas ou com vermelhidão, e procure a causa com seu médico para eliminá-la.

· Escolha o programa de exercícios que mais goste e faça dele um hábito.

Quais são alguns dos métodos para alívio de dor para pessoas com artrite?

Há métodos conhecidos para ajudar a para a dor por períodos curtos de tempo. Esse alívio temporário pode facilitar a prática de exercícios para pessoas com artrite. O médico ou fisioterapeuta pode sugerir um método que seja melhor para cada paciente. Os métodos abaixo têm funcionado para várias pessoas:

· Calor úmido fornecido por toalhas molhadas, compressas quentes, banheira ou chuveiro pode ser utilizado em casa por 15-20 minutos três vezes por dia para aliviar os sintomas. Um profissional da saúde pode usar ondas curtas, microondas e ultra-som para levar calor mais profundamente às áreas da articulação não-inflamadas. O calor profundo é recomendado para pacientes com inflamação aguda nas articulações. Calor profundo geralmente é usado ao redor do ombro para relaxar tendões tensos antes dos exercícios de alongamento.

· Frio suprido por bolsa de gelo ou vegetais congelados enrolados na toalha ajudam a interromper a dor e reduzir o inchaço quando usado por 10-15 minutos por vez. Geralmente é utilizado para inflamações agudas nas articulações. Pessoas que têm o fenômeno de Raynaud não devem usar esse método.

· Hidroterapia pode diminuir a dor e rigidez. Exercícios em piscinas maiores podem ser mais fáceis porque a água tira algum peso das articulações doloridas. Alguns pacientes também podem encontrar alívio no calor e movimento fornecido pela piscina de hidromassagem.

· Terapias de mobilização incluindo tração (puxão suave e contínuo), massagem e manipulações (uso das mãos para restaurar o movimento normal das juntas endurecidas). Quando realizados por um profissional treinado esses métodos podem ajudar a controlar a dor a elevar a mobilidade das articulações e flexibilidade dos músculos e tendões.

· TENS (estimulação trans-cutânea elétrica dos nervos) e biofeedback são dois métodos adicionais que podem proporcionar algum alívio à dor, porém muitos pacientes acham que eles são muito caros e gastam muito tempo. Com TENS, um choque elétrico é transmitido por eletrodos colocados na superfície da pele. Os equipamentos TENS custam entre US$ 80-800. As unidades baratas são boas. Pacientes podem usá-los durante o dia e ligá-los ou desligá-los de acordo com a necessidade de controlar a dor.

· Terapia de relaxamento também ajuda a reduzir a dor. Pacientes podem aprender a aliviar a tensão muscular para aliviar a dor. Fisioterapeutas devem ser capazes de ensinar técnicas de relaxamento. Spas e estações de férias as vezes têm cursos especiais de relaxamento

· Acupuntura é um método tradicional chinês para alivio da dor. Um acupunturista com qualificação médica posiciona agulhas em certas partes do corpo. Pesquisadores acreditam que as agulhas estimulam os nervos sensoriais profundos que dizem ao seu cérebro para liberar analgésicos naturais (endorfinas). Acupressure é similar à acupuntura, mas pressão é aplicada nos pontos ao invés do uso de agulhas.

Com que freqüência pessoas com artrite devem praticar exercícios físicos?

· Exercícios de extensão de movimento podem ser feitos pelo menos a cada dois dias

· Exercícios de força podem ser realizados a cada dois dias a não ser que tenha dor severa ou inchaço nas articulações.

· Exercícios aeróbicos devem ser feitos de 20 a 30 minutos três vezes por semana a menos que tenha dor severa ou inchaço nas articulações. De acordo com a American College of Rheumatology, rotinas de 20-30 minutos pode ser feitas em incrementos de 10 minutos no curso do dia.

Que tipo de exercício de força é melhor?

Isso varia dependendo da preferência pessoal, tipo de artrite envolvida e o quanto ativa é a inflamação. O fortalecimento muscular em pessoas com artrite pode ajudá-las a livrarem-se do fardo das articulações com dor. O treinamento de força pode ser feito com pequenos pesos soltos, equipamentos de musculação, isométricos, tiras elásticas e exercícios com resistência da água. O posicionamento correto é crítico porque se feitos incorretamente os exercícios de força podem causar estiramento muscular, mais dor e maior inchaço na articulação.

Há diferentes exercícios para pessoas com tipos diferentes de artrite?

Há vários tipos de artrite. Médicos experientes, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem recomendar exercícios que são particularmente úteis para um tipo específico de artrite. Médicos e terapeutas também conhecem exercícios específicos para a articulação dolorida em particular. Há vários exercícios que ultrapassam o limite para pessoas com um tipo particular de artrite ou quando as articulações estão inchadas e inflamadas. Pessoas com artrite devem discutir seus programas de exercícios com um médico. Os médicos que tratam pessoas com artrite incluem: reumatologistas, cirurgiões ortopedistas, clínicos gerais, médicos de família e especialistas em reabilitação.

Quando a quantidade de exercício é demais?

A maioria dos especialistas concordam que exercícios causam dor se durarem mais de 1 hora, são muito extenuantes. Pessoas com artrite devem ver com seus fisioterapeuta ou médico como ajustar o programa de exercícios quando notarem alguns dos seguintes sintomas de exercício extenuante:

· Fadiga incomum ou persistente

· Fraqueza elevada

· Extensão de movimento diminuída

· Aumento do inchaço na articulação

· Dor contínua (dor que dura mais de 1 hora depois do exercício)

Alguém com artrite reumatóide deve continuar a exercitar-se depois de uma crise geral? E se for uma crise local de articulação?

É apropriado colocar as articulações suavemente em suas amplitudes totais de movimento uma vez por dia, com períodos de repouso, durante crises agudas sistemáticas ou crises locais. O Paciente pode conversar com seu médico sobre a qual a melhor quantidade de repouso durante crises gerais ou de um articulação.

Os pesquisadores estão estudando exercícios e artrite?

Pesquisadores estão examinando os efeitos dos exercícios e esportes na evolução de deficiências músculo-esqueléticas, incluindo artrite. Eles descobriram que pessoas que praticam a corrida em intensidade moderada tem risco baixo, se algum, de desenvolver osteoartrite. Entretanto, estudos mostram que pessoas que participam de esportes com impactos diretos de alta-intensidade nas articulações, como por exemplo o futebol, têm o risco de desenvolver a doença. Esportes envolvendo impacto repetitivo nas articulações e rotação (como basquete e futebol) também elevam o risco de osteoartrite. Diagnóstico precoce e tratamento efetivo de lesões esportivas e reabilitação completa devem diminuir o risco de osteoartrite decorrente dessas lesões.

Os pesquisadores também estão examinando os efeitos da força muscular na evolução da osteoartrite. Estudos mostraram, por exemplo, que o fortalecimento dos quadrícepes pode reduzir a dor no joelho e incapacidade relacionada à osteoartrite. Um estudo mostrou que o aumento relativamente pequeno na força (20-25%) pode resultar numa diminuição de 20-30% do risco de desenvolver osteoartrite no joelho. Outras pesquisas continuam a procurar e encontrar benefícios dos exercícios para pacientes com artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, espondilite anquilosante e fibromialgia. Eles também estão estudando os benefícios dos exercícios a curto e longo prazo em pessoas mais velhas.

1. O que é artrite reumatóide?
É uma forma de artrite que gera inflamações nas membranas das articulações ("artr" significa junta e "ite" quer dizer inflamação). É uma doença reumática, inflamatória e crônica que pode ficar ativa por muitos anos e afetar várias articulações em todo o corpo, provocando dor, inchaço e dificuldade de movimentação. Como o tempo, a AR pode criar lesões que afetam as articulações, incluindo cartilagens, ossos, tendões, ligamentos e outros tecidos, podendo levar a deformidades.

2. Quais são os sintomas da artrite reumatóide?
Os principais sintomas são dor, inchaço e calor nas juntas com dificuldade de movimento.

3. Quem pode ficar doente?
Qualquer pessoa pode receber o diagnóstico de AR, incluindo crianças e idosos. No entanto, a maioria das pessoas fica doente durante a juventude e a vida adulta. A AR é três vezes mais comum em mulheres que em homens.

4. Meus familiares têm artrite reumatóide. Eu também posso ter?
A AR não é uma doença hereditária, isto é, se pai ou mãe tiverem a doença, seus filhos não vão obrigatoriamente sofrer do mesmo mal. O que pode existir, na verdade, é uma tendência genética para desenvolver a doença.

5. A artrite reumatóide tem cura?
A AR é uma doença crônica e por isso não podemos falar em cura, mas existem vários tratamentos capazes de controlar sua atividade, promovendo uma melhor qualidade de vida, sem maiores complicações da doença.

6. Se a artrite reumatóide for tratada desde o início, posso ter remissão da doença?
O diagnóstico precoce sempre auxilia no tratamento pois é possível impedir que a doença avance. Porém, os tratamentos atuais reduzem os sintomas e a progressão da doença, o que não significa sua remissão. Por isso, é importante fazer um diagnóstico correto e definir um tratamento adequado que evite a progressão da doença.

7. Como é feito o diagnóstico da artrite reumatóide?
Pode ser difícil diagnosticar a AR pois os sintomas diferem muito entre os pacientes e podem ser confundidos com sintomas de outras doenças. Os médicos só determinam o diagnóstico após um exame físico do paciente, seguido por estudo do histórico médico e exames laboratoriais (como teste para identificar a presença de fatores reumatóides no sangue). Esse diagnóstico geralmente é feito por um especialista em doenças reumáticas, como o reumatologista, que está familiarizado com a AR. O diagnóstico se baseia em:

  • Número, localização e duração da inflamação nas juntas
  • Dificuldade de movimentação pela manhã
  • Presença de nódulos reumatóides na pele
  • Alterações nas radiografias
  • Alterações nos exames laboratoriais

8. Como a artrite reumatóide deve ser tratada?
Hoje, com os avanços tecnológicos, existem várias terapias para tratar a AR como, por exemplo, medicamentos, repouso, exercícios específicos e cirurgias para casos mais complexos. Como os sintomas da artrite reumatóide variam de pessoa para pessoa, somente um médico especialista pode indicar a terapia mais adequada a você.

9. Se eu melhorar, posso interromper o tratamento?
A AR é uma doença crônica que pode ter períodos de maior e menor atividade. Isso significa que você pode ter fases em que se sentirá muito bem, pela diminuição da atividade da doença ou pelo bom controle por meio de medicamentos, porém, uma interrupção no tratamento pode levar à volta dos sintomas. Portanto, nunca pare de tomar seus remédios sem informar o seu médico, pois ele é o profissional indicado para verificar o tempo necessário do seu tratamento.

10. Se eu não me sentir bem com o medicamento que faço uso, devo interromper o tratamento?
Nem sempre um possível mal está diretamente relacionado ao medicamento que você ingeriu. Não interrompa o tratamento sem o consentimento do médico. Só ele pode avaliar a possível relação entre o uso do medicamento e a reação adversa.

http://www.pt.articlesphere.com/Category/Arthritis-Osteoporosis/438/pdate/desc/1

site especial para pesquisar a artrite

O que é Artrite Reumatóide?

A Artrite Reumatóide é uma doença inflamatória crônica severa, debilitante, com localização variada mais comumente nas articulações sinoviais e tecidos periarticulares, com dores e deformidades progressivas, considerada até o momento incurável.

A expectativa de vida pode ser reduzida tanto em homens como em mulheres com
artrite reumatóide e aqueles pacientes com o tipo mais grave da doença apresentam as mais altas taxas de mortalidade; por essa razão, muitos reumatologistas estão desenvolvendo estratégias terapêuticas mais agressivas para essa doença.

É muito freqüente, aproximadamente 10% das manifestações articulares são devido a Artrite Reumatóide. A origem da doença está relacionada com distúrbios emocionais ou ao sistema imunológico (auto-imune).

Quem pode ter Artrite Reumatóide?
A
Artrite Reumatóide acomete homens e mulheres de todas as idades, com picos de incidência em adultos jovens e mulheres em pré-menopausa.
A sua incidência é maior entre mulheres entre 50 e 70 anos, tendo uma relação de prevalecência de 2 a 3 mulheres para 1 homem.

Como se manifesta a Artrite Reumatóide?
A
Artrite Reumatóide é caracterizada pela inflamação da membrana (sinovial) que forra a cápsula fibrosa que envolve e protege as articulações. O início é insidioso com sintomas gerais: febrícula, mal-estar, sudorese, perda do apetite, emagrecimento, moleza, angústia e irritabilidade.
O começo pode também simular outras doenças, como: tenossinovite, manifestações pulmonares, fibromialgia, etc, ou atingir a várias articulações, geralmente as maiores, sendo simétrica (direita e esquerda).

Apresentam sinais evidentes de inflamação: dor, rigidez matinal (mais intensa após despertar), artrite em três ou mais áreas articulares, edema, calor, rubor, aumento dos gânglios, anemia e nódulos subcutânios.

Qualquer articulação sinovial pode apresentar a inflamação da artrite reumatóide, sendo que algumas com mais conseqüências.

Entre ela podemos destacar:
- Mãos;

- Joelhos;

- Pés;

- Cotovelos;

- Ombros;

- Têmporo-mandibular;

- Coluna cervical.


As principais complicações geradas pela doença são:

- Deformidades progressivas com perda funcional;

- Desgaste das juntas (artrose);

- Ruptura de tendões;

- Instabilidade da coluna cervical

Como deve ser o tratamento da Artrite Reumatóide?

Como deve ser o tratamento da Artrite Reumatóide?


A
Artrite Reumatóide é uma doença de difícil tratamento. Até 75% dos pacientes apresentam melhora quando são tratados com baixas doses de um número mínimo de medicações durante o primeiro ano da doença, porém 10% ou mais são eventualmente incapacitados por ela.

Os pacientes que apresentam diagnóstico de
artrite reumatóide precisam receber informações sobre a doença, seu curso, as diferentes modalidades terapêuticas, os efeitos colaterais induzidos pela medicação, as conseqüências da doença e as técnicas para ocultar o problema.

O tratamento da
artrite reumatóide poderá ser realizado pelo paciente de duas maneiras: tratamento não farmacológico e tratamento farmacológico.

- Tratamento Não Farmacológico:


O repouso completo no leito durante um curto período de tempo pode ser benéfico para pacientes com doença grave ativa e dolorosa, mas períodos regulares de repouso podem ser recomendados para pacientes com sintomas menos graves. Além disso, aparelhos para mobilização podem poupar a articulação em locais específicos de inflamação.


Programas de exercícios também podem contribuir para a prevenção de deformidades e a manutenção da massa muscular, embora eles devam ser iniciados cuidadosamente se o processo inflamatório agudo ainda estiver ativo. Exercícios e fisioterapia oferecem maior sucesso quando iniciados após a inflamação ter sido suprimida.


Vários dispositivos encontram-se disponíveis para ajudar os pacientes com
artrite reumatóide a realizar as tarefas diárias. Sapatos ortopédicos e outros tipos de calçados podem também ser muito úteis.

- Tratamento Farmacológico:


O tratamento farmacológico da
artrite reumatóide tem sido tradicionalmente dividido em medicações de primeira e de segunda linhas. Os agentes de primeira linha, incluindo AINEs, aspirina e coxibs exercem rápido efeito supressor dos sinais de inflamação, tais como dor e rigidez, mas, infelizmente, eles não alteram a progressão do dano articular, conforme evidenciado por estudos que utilizaram radiografias seriadas.

As medicações de segunda linha são aquelas que conseguem modificar o curso da doença. Dentre estas, podemos destacar a sulfassalazina, a hidroxicloroquina, o metotrexato, a azatioprina, os sais de ouro, a penicilamina, a ciclofosfamida e a ciclosporina.


Atualmente as medicações modificadoras da doença estão sendo usadas no início do processo patológico para ajudar a prevenir complicações e incapacidade. Devido a este fato, os agentes de segunda linha estão sendo classificados agora como medicações anti-reumáticas modificadoras da doença (DMARDs), medicações indutoras de remissão (RIDs) ou medicações anti-reumáticas de ação lenta (SAARDs).



Perguntas e respostas sobre Artrite, Osteoartrite e Reumatismo.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ARTRITE, OSTEOARTRITE E REUMATISMO

O que é
artrite? Artrite é uma inflamação da articulação, que provoca dor, limitação de movimento e até deformidades, podendo afetar adultos, em qualquer idade, e crianças.

O que é artrose? Artrose é uma doença degenerativa da articulação, sendo a forma mais comum das doenças músculo-esqueléticas. Afeta preferencialmente as pessoas a partir da meia idade e envolve mais freqüentemente as seguintes articulações: coluna cervical, lombar, joelhos, quadris e os dedos das mãos. Quase 70% das pessoas acima dos 70 anos têm evidências radiológicas desta doença e grande parte não apresenta nenhum sintoma.


Qual a definição de osteoartrite? Osteoartrite é a forma mais comum de artrite e a principal causa de incapacidade nos Estados Unidos. É uma doença das articulações, degenerativa e progressiva, na qual a cartilagem que reveste as extremidades ósseas se deteriora, causando diferentes graus de dor, inflamação e incapacidade.


Como se define
artrite reumatóide? É uma doença crônica, de causa desconhecida, que provoca inflamação nas articulações (dor, rigidez, inchaço e perda da função), com tendência a ser persistente, determinando deformidades e invalidez. Predomina em mulheres adultas, mas ambos os sexos são acometidos, mesmo as crianças. Às vezes atinge outros órgãos, por exemplo, olhos, coração, pulmão e sistema nervoso.

O que é reumatismo? O reumatismo não é uma doença, mas um grupo de doenças que em algum momento provoca dor ou incapacidade funcional nas articulações, músculos, tendões ou ossos. Pode também causar inflamações nos tecidos conjuntivos de outras partes do corpo (rim, pulmão, pele, etc).


Qual a causa dessas doenças? Não existe uma causa única para as doenças reumáticas. São aproximadamente 200 doenças com causas diferentes. Por exemplo, a artrite infecciosa é provocada por bactérias ou fungos; a artrite reumatóide, o lúpus eritematoso e outras doenças do tecido conjuntivo têm causas imunogenéticas; a gota tem causa metabólica (excesso de ácido úrico); as tendinites e bursites são provocadas por traumatismo ou movimentos de repetição. Enfim, múltiplas causas para doenças muito diferentes.


Existe alguma forma de preveni-las? Algumas podem ser prevenidas, como, por exemplo, uma artrose provocada por uma deformidade congênita, a qual pode ser evitada caso essa deformidade seja corrigida precocemente. Uma outra doença prevenível é a osteoporose, quando as mulheres jovens são devidamente orientadas. A gota também pode ser prevenida, tratando-se o excesso de ácido úrico no sangue, antes que ele forme cristais e se deposite na articulação, provocando inflamação, dor e incapacidade. Manter o peso ideal com exercícios e dietas é uma boa maneira de prevenir doenças.


Por que são chamadas de doenças incapacitantes? Porque um processo inflamatório que leve à dor e posteriormente a alguma deformidade pode tornar o paciente incapaz de realizar movimentos. A própria dor e a inflamação impedem os pacientes de se movimentarem.


Existe alguma parcela da população na qual essas doenças são mais freqüentes? Por quê?

Determinadas doenças atingem, por exemplo, mais as crianças, como a febre reumática. Isto porque essa doença é conseqüência de uma infecção de garganta que atinge mais as crianças. As artrites infecciosas atingem mais as crianças e os idosos, pela deficiência imunológica. A artrite reumatóide e o lúpus eritematoso sistêmico atingem preferencialmente as mulheres em virtude da participação hormonal nestas doenças. A artrose atinge geralmente pessoas de mais idade. Curiosamente, essas doenças são normalmente mais freqüentes e mais graves em indivíduos de classe sócio-econômicas menos favorecidas.


Qual a incidência de osteoartrite na população mundial? E no Brasil?

Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 20 milhões de americanos são portadores de osteoartrite. No Brasil, mais de 15 milhões de pessoas sofrem de osteoartrite. Nos Estados Unidos, 2 milhões de americanos sofrem de artrite reumatóide, sendo 60 % mulheres. No Brasil são 1 milhão e 500 mil.


Como é o tratamento padrão dessas doenças?

Como são doenças de causas diferentes, o tratamento é diferenciado e complexo para cada uma delas, no entanto nas doenças onde existe inflamação o uso de medicamentos antiinflamatórios torna-se imperativo.


É um tratamento eficaz?

Em determinados casos sim, porém muitas vezes é preciso usar antiinflamatórios não-esteróides (AINEs) durante um período longo, o que acarreta efeitos colaterais, além de associá-los a muitos outros medicamentos, também potencialmente tóxicos.


O que se pode dizer a respeito dos efeitos colaterais gastrointestinais ocasionados pelo uso dos AINEs? Por que eles são tão freqüentes?

Os AINEs, devido ao seu uso disseminado, causam mais hospitalizações e mortes do que qualquer outra classe de medicamentos disponível no mercado. Os AINEs inibem a enzima COX-1 (ciclooxigenase-1), que produz substâncias que se acredita serem responsáveis pela manutenção das funções orgânica importantes, como a proteção da mucosa gástrica. Com isso, podem causar efeitos gastrointestinais graves, tais como perfurações do estômago, úlceras e sangramentos.


Qual a gravidade desses efeitos gastrointestinais (GI)?

Nos Estados Unidos, por exemplo, esses efeitos colaterais GI resultam em mais de 76 mil hospitalizações e 7.600 mortes a cada ano, de acordo com estimativas publicadas. Mais de 50% dos usuários crônicos de AINEs apresentam algum tipo de lesão da mucosa gastroduodenal. Sessenta por cento dos pacientes com úlcera péptica complicada são usuários de AINEs. No Brasil, estima-se um gasto de US$ 2 bilhões ao ano com o tratamento de efeitos indesejáveis decorrentes do uso de AINEs.


Como é tratado um paciente que desenvolveu úlcera, por exemplo, devido ao uso de AINEs?

O fundamental é a suspensão do AINE; depois inicia-se o uso medicamentos antiulcerosos.


Todos os medicamentos são iguais ou existe alguma diferença entre eles?

Os antiinflamatórios não são iguais. Sabe-se que em uma reação inflamatória são liberadas diversas substâncias que alimentam a "fogueira" do processo inflamatório. Uma das mais importantes são as prostaglandinas, que são produzidas pela ação das enzimas COX-1 e COX-2 . Os AINEs hoje existentes inibem a produção das prostaglandinas através da inibição das COX-1 e COX-2, levando a efeitos indesejáveis, uma vez que a COX-1 exerce funções fisiológicas. Os novos AINEs são específicos para COX-2, não inibindo as prostaglandinas protetoras da mucosa gástrica.


Quais as características da nova classe de medicamentos antiinflamatórios, os inibidores específicos da COX-2?

Os inibidores específicos da COX-2 agem por meio da inibição da COX-2 sem inibir significativamente a COX-1. A COX-2 (ciclooxigenase-2) é uma enzima responsável pela produção de substâncias que se acredita serem basicamente responsáveis pela dor e pela inflamação. A ciclooxigenase-1 (COX-1) produz substâncias que se acredita serem responsáveis pela manutenção das funções orgânicas importantes, inclusive a proteção da mucosa gástrica.


Os medicamentos dessa classe não provocam efeitos colaterais GI?

Geralmente não. Sendo inibidores seletivos da COX-2, deixam livre a COX-1 que protege a mucosa gástrica, apresentando efeitos indesejáveis mínimos.


Provocam algum outro tipo de efeitos colaterais?

Os estudos realizados mostraram efeitos colaterais similares ao placebo.


A eficácia desses medicamentos é comparada à dos AINEs?

Nos estudos clínicos já realizados, em comparação com os principais AINEs existentes no mercado, a eficácia foi a mesma.


Existe alguma contra-indicação ao uso de medicamentos dessa classe?

Sim. Indivíduos com úlcera péptica ativa ou em tratamento, insuficiência renal grave, alergia a AINEs, doença neoplásica, angina ou hipertensão descontroladas, mulheres jovens em idade fértil e sem controle de natalidade devem evitar o uso desses medicamentos.


Qual a incidência de automedicação entre os pacientes que sofrem dessas doenças?

Os AINEs são os medicamentos mais utilizados no mundo. São 100 milhões de prescrições anuais de AINEs e um número sete vezes maior sem prescrições. Representam 40 bilhões de comprimidos ao ano. Quarenta por cento dos usuários têm mais de 60 anos.


Qual o perigo da automedicação?

Os pacientes que se automedicam correm o risco dos efeitos colaterais dos AINEs e até de morte, além de não se beneficiar dos efeitos desejáveis dos AINEs, já que usam aquilo que lhes é indicado por leigos, sem tomarem conhecimento se esse remédio é aconselhado para sua doença.

Fonte: Manual Merck

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